Cuidados com as unhas

As unhas dos bebês, principalmente as dos recém-nascidos, são molinhas.

Entretanto, podem arranhar e cortá-los inclusive no rosto.323812GG

Com o passar das semanas elas se tornam mais duras. Pode parecer fácil, mas é uma tarefa que exige alguns cuidados para evitar o corte da pele dos dedos.

A primeira dica é que o procedimento seja feito por duas pessoas – uma segura o bebê e outra corta as unhas.

O melhor momento pode ser quando o bebê estiver dormindo. Jamais se deve tentar retirar a pelinha com os dentes. E “assoprar” não corta unha, por incrível que pareça para alguns (queridos) avós.

Existem nas lojas especializadas tesouras de ponta redonda ou cortadores retos.

O principal é que se preste bastante atenção e se separe bem a unha da ponta do dedo. Um jeito bom de segurar a mão do bebê é deixar que ele agarre o dedo polegar da pessoa que está segurando.

Quem vai cortar segura um a um, cuidadosamente, o dedinho (da unha a ser cortada).

Deve-se cortar em linha reta, para tentar evitar o “encravamento da unha”, principalmente, as unhas dos dedos do pé. Alguns bebês já nascem com as unhas encravadas.

Mesmo com pequena inflamação dos cantinhos, deve-se ter paciência e deixar a unha crescer.

Excepcionalmente, pode ser necessário aplicar um medicamento apropriado com prescrição médica.

Saiba mais sobre suas unhas

Cuidados com as unhas

O uso ininterrupto de esmalte causa ressecamento e enfraquecimento das unhas. Deve haver um descanso entre a utilização do produto.

Às fãs das unhas pintadas, um aviso: deixe-as sem esmalte uma semana por mês, no mínimo. Durante o intervalo, aplicar hidratantes próprios para evitar o ressecamento.

Conheça seu aparelho ungueal (suas unhas)formatos-de-unhas

O aparelho ungueal, também conhecido como unhas, é formado pela lâmina ungueal, leito ungueal, matriz e tecidos periungueais. Localiza-se na região dorsal da extremidade dos dedos das mãos e dos pés.

Sua principal função é proteger as extremidades dos dedos de traumatismos. Também tem a função de defesa, apreensão de objetos e pode revelar doenças sistêmicas.

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Estrutura epitelial córnea que margeia toda da lâmina ungueal, exceto a borda livre distal, a cutícula não deve ser removida. Sua função principal é ser uma barreira para substâncias e microrganismos que possam penetrar e atingir a matriz ungueal.

Higiene e cuidado

As unhas devem ser aparadas, limpas e mantidas preferencialmente no formato oval.

No mercado de cosméticos há inúmeros produtos destinados às unhas, como esmaltes, brilhos, bases, hidratantes, fortificantes etc. Alguns, no entanto, podem provocar alergia.620x900_calocuticulaunha

Procure usar somente produtos devidamente registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Em caso de dermatite de contato ou outras complicações, interrompa o uso e procure um dermatologista.

Lixa

O hábito de lixar a parte de cima da unha pode ser prejudicial, pois retira camadas de queratina e deixa as unhas mais frágeis e finas.

Acetona

O uso de acetona pode tornar as unhas mais frágeis, ressecadas e quebradiças. Se, no salão de beleza, a profissional fizer a sugestão, recuse. Prefira os removedores de esmalte que não contêm acetonas.

O removedor de esmaltes é considerado a “evolução da acetona”. Não é um produto tão forte, não possui acetona na fórmula e não costuma causar alergias e ressecamentos.

Outra opção são os lenços umedecidos. Embora sejam mais oleosos do que os removedores de esmalte, você só vai precisar lavar as mãos após a aplicação.

A recomendação é dar um intervalo mínimo de 24 horas entre a retirada e a reaplicação de esmalte. Isso vai fazer bem para a suas unhas.

Manicure

Muitos problemas nas unhas, aliás, são causados por procedimentos de manicure ou higiene feitos incorretamente. Os profissionais que cuidam das unhas deveriam ser treinados por dermatologistas, para realizar seu trabalho com maior assertividade e evitar problemas futuros em seus clientes.

Fonte: Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia

http://www.sbd.org.br/cuidados/cuidados-com-as-unhas/

Onicocriptose (unha encravada)

A onicocriptose, ou unha encravada, atinge mais a faixa etária entre 10 e 30 anos. Na maioria, as vítimas são os homens.

Cortar a unha de forma incorreta e anormalidades na forma da unha favorecem o “encravamento” Sapatos apertados e meias sintéticas também podem predispor.

Uma complicação da unha encravada é o surgimento do granuloma piogênico, popularmente conhecido como “carne esponjosa”. Além da dor, essa lesão sangra facilmente. Deve ser tratada por médico. Alguns dermatologistas fazem aplicações de ácidos fortes na lesão ou crioterapia e antibioticoterapia tópica domiciliar.

Para tratar os casos mais simples, lichagem e aplicação de chumaços de algodão podem resolver. O tempo do tratamento é o grande inconveniente, muitos pacientes desistem por causa do tempo longo de tratamento.

A técnica do grampo é bastante usada, consiste em fixar um grampo metálico e ajusta-lo de modo a ajustar a lâmina ungueal ao tamanho do grampo. Durante alguns meses faz-se o ajuste até que se obtenha o aplainamento da unha.

A desvantagem da técnica é a dificuldade de usar calçados fechados e meias por causa da elevação do grampo. A técnica tem o mesmo princípio dos aparelhos dentários.

Deve-se evitar retirar a unha por completo, pois pode encravar novamente quando crescer. O tratamento cirúrgico visa desobstruir a passagem da unha, retirando até a matriz da unha o canto da mesma que encrava, que pode então crescer livremente.

Fonte: Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Saiba mais:

Queratina

A pele que se acumula nas unhas e “vira cutícula” é feita de queratina, uma proteína muito resistente que funciona como uma barreira de proteção em todo o corpo. As células que produzem queratina ficam na camada córnea, a mais superficial da pele e a que mais descama.

Tempo de renovação

Para renovar as unhas das mãos, leva-se cerca de 3 meses, contra 8 meses do dedão. A pele costuma ser renovada por inteiro em 30 dias e os cabelos duram até 5 anos.

Manter a cutícula

O ideal é não retirar a cutícula, apenas empurrá-la, já que a região fica muito próxima da parte viva da unha, onde uma inflamação pode ocorrer facilmente. No salão de beleza, as manicures e pedicures devem esterilizar os equipamentos em autoclave.

Mãos x Pés

As unhas das mãos crescem mais que as dos pés porque não há barreiras que as impeçam de nascer – como os sapatos fazem com os pés.

Descanso semanal

As unhas também precisam “respirar”: a recomendação é de que fiquem pelo menos um dia na semana livres de esmaltes ou bases.

Herança “maldita”

Quem tem familiares com histórico de unha encravada deve ficar atento, pois o problema costuma ser hereditário e aparecer logo nos primeiros anos de vida.

O que mais sofre é o dedão, geralmente pressionado pelo dedo do lado. Nesse pequeno espaço, a queratina acaba crescendo embaixo da unha.

Não adianta se desesperar. Cortar essa unha em casa e “de qualquer maneira” pode ser perigoso e desencadear uma infecção.

Calos

Já os calos são uma manifestação do organismo onde existem atrito e pressão local, o que pode ser causado por um calçado apertado ou “bico fino”.

Várias camadas de queratina se acumulam na região, como forma de proteção. Mas, quando endurecem, viram calo – que não deve ser raspado nem lixado sem orientação profissional.

Em algumas pessoas mais sensíveis, não adianta trocar de sapato nem usar um número maior: é preciso usar um modelo ortopédico, mais flexível e que provoque menos atrito com o pé. Casos mais graves demandam uma ida regular (mensal, por exemplo) ao podólogo.

Limpeza especial

Lavar bem os pés – no meio dos dedos e ao redor das unhas – é extremamente importante para evitar problemas. Pessoas obesas, idosas, diabéticas e com dificuldade de locomoção podem usar uma banqueta de plástico no banheiro para fazer essa higiene corretamente.

As unhas também podem ser limpas com uma escova (ex. de dentes) macia. Depois do banho, deve-se hidratar os pés com creme.

Fonte:

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/07/cortar-unhas-retas-nao-tirar-cuticula-e-usar-sapato-folgado-evita-problemas.html

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