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Meu filho não come… nada!

Inapetência

Uma das coisas que mais preocupam os pais é a inapetência de seus filhos.

Depois de preparar a comida com cuidado e amor, é difícil entender por que eles se recusam a comer. Mas, antes de sentir angústia ou culpa, saiba que na maioria dos casos a falta de apetite é temporária e pode ser contornada.

Afastar doenças

Recomenda-se consultar o médico assistente para descartar eventuais doenças que podem tirar seu apetite. Por exemplo, anemia, parasitose intestinal (verminose), entre outras.

Se nada for constatado e a criança estiver saudável, é preciso adotar certas medidas.

Rotina

A primeira é manter um intervalo em torno de duas ou três horas entre as refeições, para que seu filho esteja com fome na hora de comer.

Se ele for almoçar às 11 horas, não deve ingerir nada (nem sucos), a partir das 9h da manhã.

Fatores que podem influenciar o apetite da criança na fase pré-escolar 

Resfriado, dor de garganta ou de ouvido levam o apetite embora mesmo.

Algumas doenças levam até uma semana para restabelecer a rotina de alimentação, mas isso não deve ser motivo de preocupação excessiva, pois o organismo dos pequenos costuma possuir reservas para enfrentar essas situações. Nesses momentos, é preciso ter muita paciência e tentar estimulá-lao a se alimentar.

Prisão de ventre

A criança que não possui o hábito intestinal regular pode sofrer de constipação intestinal, apresentar dores abdominais, ser mais irritada e ter menos apetite.

Deve-se dar atenção especial à qualidade da alimentação. O pré-escolar deve comer quantidade adequada de frutas, verduras e legumes ricos em fibras para a formação do bolo fecal.

De preferência, os alimentos prediletos

Ofereça os alimentos de que a criança mais gosta e sob a forma que aceita melhor. Dê preferência aos de consistência adequada, mais fáceis de engolir.

Hidratar na hora certa

As crianças têm preferência por líquidos, principalmente na fase aguda febril.

O apetite deverá voltar ao normal, ao poucos, quando houver recuperação da saúde.

Para evitar que ela fique desidratada, ofereça ao longo do dia muito líquido. Pode ser água, suco ou leite.

Menor quantidade, menor intervalo 

Dê quantidades pequenas de comida por refeição e com maior frequência.

Caso a criança queira apenas um tipo de alimento, mantenha esse cardápio até que ela se recupere.

Seja mais flexível quanto a horários e locais das refeições.

Não obrigue a criança a comer. Isso a deixará nervosa e reduzirá ainda mais o seu apetite.

Uma boa opção para esse período de inapetência é uma sopinha de galinha.

Alguém compra e dá a “besteira”?

Petiscos: alguns pais referem que seus filhos “beliscam besteiras” entre as refeições. Quem são os responsáveis?

Se estes têm consciência de que se trata de “besteira”, podem se queixar de que as crianças não se alimentam direito e solicitar medicamentos estimulantes de apetite?

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Nunca engane seu filho 

Especialistas aconselham não disfarçar alimentos para enganar a criança se, por exemplo, ela está numa fase de só querer determinada comida.

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Também não convém oferecer a refeição em lugares pouco convencionais, como no quarto, na varanda ou na sala de TV. Tais atitudes só pioram o quadro.

As refeições devem ser no mesmo local e horário.

Bebidas

Para driblar a inapetência da criança, evite dar bebidas durante as refeições, pois reduzem o apetite, e não encha demais o prato dela.

A capacidade gástrica da criança é menor do que a de um adulto. Portanto, se houver ingestão de grande volume de líquidos não haverá espaço para a refeição.

Deve-se limitar o consumo de líquidos durante as refeições.

O ideal é servir porções menores e esperar que ela queira repetir.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI1014-15064,00.html