Medidas de prevenção de afogamentos
- Fonte: Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná.
- Agradecimento ao colega Dr. Leonardo Nese, pediatra (Niterói/RJ).
- Crianças devem ser incentivadas a aprender a flutuar a partir de um ano e nadar a partir de quatro anos.
- Mantenha atenção constante nas crianças.
- Nunca nade sozinho.
- Evite mergulhar em local onde você desconheça a profundidade.
- Prefira sempre nadar em águas rasas.
- Não superestime sua capacidade de nadar, tenha cuidado.
Na praia
- Pergunte ao guarda-vidas o melhor local para o banho de mar.
- Se possível, nade sempre perto de um guarda-vidas.
- Não superestime sua capacidade de nadar. A metade dos afogados acha que sabe nadar.
- Tenha sempre atenção com as crianças.
- Nade longe de pedras, estacas ou píeres.
- Evite ingerir bebidas alcoólicas antes do banho de mar.
- Crianças perdidas: leve-as a um posto de guarda-vidas.
- Mais de 80% dos afogamentos ocorrem em valas:
• A vala (ou corrente de retorno) é o local de maior correnteza, que aparenta uma falsa calmaria que leva para o alto mar.
• Se você entrar em uma vala, nade paralelamente a ela até conseguir escapar ou peça por socorro imediatamente. - Nunca tente salvar alguém se você não for preparado para fazê-lo. Muitas pessoas morrem dessa forma.
- Ao pescar em pedras, observe antes se as ondas podem alcançá-lo.
- Antes de mergulhar no mar cerifique-se da profundidade.
- Afaste-se de animais marinhos como águas-vivas e caravelas.
Na piscina
- 65% dos afogamentos ocorrem em água doce.
- Crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto.
- Não permita o acesso à piscina para crianças menores desacompanhadas.
- Caso você necessite se afastar da piscina, leve sua criança consigo.
- Isole sua piscina. Tenha grades com altura de 1,50m e 12 cm entre as verticais. O portão de acesso deve possuir trava superior.
- Utilize ralos que evitam sugar o cabelo (ralos “antihair”).
- Evite deixar brinquedos próximos à piscina. Isso atrai as crianças.
- Não pratique “prender o fôlego” ou “travessias submersas” sem supervisão confiável.
- Não utilize boias ou flutuadores. Prefira um colete salva-vidas.
- Desligue o filtro da piscina em caso de uso.
- Evite o choque térmico (hidrocussão): antes de entrar na água, molhe a face e a nuca.
- Cuidado ao mergulhar em local raso. Pessoas ficaram paralíticas dessa forma.
Em rios, lagos, tanques etc.
- Não entre em rios de corredeira para atividades de banho ou natação. É muito perigoso.
- Se entrar em represas, lagos, açudes, remanso de rio use coletes salva-vidas homologado e de tamanho adequado.
- Em embarcações, recomenda-se sempre o uso de colete salva-vidas, homologado e do tamanho certo.
Observação:
O número de óbitos por afogamento em nosso país se aproxima dos 6.000 casos por ano, isto sem falar nos acidentes não fatais que chegam a mais de 100.000.
Com o crescimento do número de pessoas susceptíveis a acidentes na água, seja pela prática de esportes aquáticos, transporte, trabalho, natação recreativa ou mesmo banho; em piscinas ou praias, tornou-se fundamental agir para se evitar o afogamento.
Conheça o site da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático: http://www.sobrasa.org/prevencao/
http://www.defesacivil.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=262