O que é?
Estomatite é um termo genérico que pode ser definido como um processo inflamatório da mucosa da boca.
O que causa?
Pode ter várias causas como higiene bucal deficiente, aftas, fatores irritantes, infecções causadas por vírus e fungos (cândida – “sapinho”) etc.
Quadro clínico
As estomatites infecciosas virais se caracterizam por quadro de febre ou não, irritabilidade, adenomegalia (aumento dos gânglios), salivação e lesões vesiculares (bolhosas) que se ulceram, bastante dolorosas, na mucosa da boca (gengiva, língua, bochecha).
Transmissão
Elas são transmitidas de pessoa a pessoa, daí a importância das medidas de higiene pessoal e ambiental e do afastamento da criança doente, na sua prevenção e controle.
Avaliação e afastamento
Portanto, a criança com estomatite deve ser avaliada por seu médico, e tratando-se de estomatite de causa infecciosa, deve ser afastada da Creche/Escola, só devendo retornar com atestado de liberação.
EAR
A Estomatite Aftosa Recorrente (EAR) é uma doença inflamatória crônica muito comum na cavidade oral e multifatorial.
Incidência e prevalência
Estima-se que de 5 a 66% tenham tido pelo menos uma lesão desse tipo.
Surgem como uma ulceração dolorosa não traumática, bem delimitada e subaguda na sua aparência.
Evolução
Inicialmente, as lesões são eritematosas, evoluindo para uma cor branca, seguida de necrose e ulceração, podem ocorrer de forma simples ou múltipla, simétricas ou irregulares e são classificadas como menor, maior e herpetiforme, diferindo também no tempo de duração e quanto à formação de cicatrizes.
Causas
A causa (etiologia) da EAR, apesar de ser alvo de inúmeras pesquisas, ainda é desconhecida e classificada como multifatorial, sendo esses fatores causais de origem local ou sistêmica.
No entanto, quando se afirma que a causa é desconhecida, não se exclui que há sustentações científicas bem estabelecidas quanto à etiologia. Sabe-se perfeitamente que há correlação entre a EAR e a ocorrência de doença auto-imune, deficiência nutricional e alergia a alimentos.
Além de sua associação com a presença de hiperacidez bucal, história familiar pregressa da doença e estresse emocional ou fisiológico.
Por ter a etiologia desconhecida, o diagnóstico baseia-se inteiramente na história do paciente e critérios clínicos.
Diante dos sintomas que a EAR pode ocasionar, a terapêutica para essa lesão é de grande importância para o paciente que manifesta dor e tem funções orais prejudicadas, como comer e deglutir.
O que fazer?
Atualmente, o melhor que se pode fazer é evitar fatores traumáticos locais, aliviar a dor e duração da ulceração, e prevenir a infecção secundária.
Algumas substâncias têm eficácia comprovada clinicamente no tratamento da EAR, e existe uma verdadeira necessidade de tratamentos que diminuem a gravidade e/ou frequência dos seus sintomas.
Tratamento
Objetivando a redução da dor e a frequência do aparecimento das lesões, a terapêutica da EAR inclui tradicionalmente medicação, sendo uma das mais utilizadas a dexametasona, um glicorticoide que possui um anti-inflamatório como princípio ativo.
Mais recentemente, lasers (LTBI) têm sido utilizados porque melhoram a eficácia da cicatrização de feridas e eliminam os potenciais efeitos adversos causados pelas drogas.
Observação
A apresentação mais comum desse tipo de lesão pode aparecer de forma solitária com algumas úlceras que curam de 1 a 2 semanas e se repetem com frequência.
As complexas incluem grandes úlceras dolorosas, profundas, múltiplas e os episódios podem ser acompanhados ocasionalmente de lesão genital ou perianal.
Tipos e subtipos
A EAR é frequentemente dividida em três subtipos morfologicamente distintos. As EAR menores, também chamadas do Tipo Minor, são as mais comuns, representando cerca de 80% a 90% dos casos.
Tipicamente, essas lesões são superficiais, de pequeno tamanho, geralmente inferior a 10 mm de diâmetro, podendo aparecer de forma única ou múltiplas, ovoides ou arredondadas, contorno bem definido e falo eritematoso, desaparecendo de 10 a 14 dias depois sem deixar cicatrizes.
As EAR maiores, também chamadas do Tipo Major ou “afta de Sutton”, ocorre em aproximadamente 10% dos pacientes. Essas lesões muitas vezes medem 10 mm ou mais de diâmetro e deixam cicatrizes ao serem reparadas devido à extensão da necrose.
Persistem por várias semanas (cerca de 6 semanas) e localizam-se preferencialmente no palato mole e mucosa labial. As EAR do tipo herpetiforme são as menos comuns e apresentam várias lesões puntiformes com maior frequência de recidivas.
As lesões individuais são pequenas, alcançando uma média uma média de 1 a 3 mm de diâmetro com até 100 úlceras presentes. Essas úlceras apresentam uma semelhança a uma infecção primária do herpes simples, levando à confusa designação, herpetiforme.
Cicatrização
As ulcerações cicatrizam dentro de 7 a 10 dias, mas as recidivas tendem a ser pouco espaçadas.
Pela imprecisão no estabelecimento da causa da EAR, o tratamento não é específico, sendo comumente utilizados de forma paliativa os anti-inflamatórios, antibióticos, anestésicos e medicamentos com propriedades naturais e homeopáticos, e podem ser utilizadas de forma sistêmica ou tópica.
http://monografias.ufrn.br/jspui/handle/123456789/942
Olá estou com muitos arrotos e gases. O médico passou-me uma medicação para diminuir a acidez no estômago, porém só piorou e tenho sempre sensação de estômago cheio, e um paladar amargo sempre que me abaixo. Agora estou um aftas poucas e não dolorosas. Será que está associado?
tô sentindo um desconforto na garganta e alguns caroços hj notei um na bochecha pode ser estomarire?
Olá tudo bem? Espero que sim 🙂
Adorei seu artigo muito bom mesmo bem informativo;
Sucesso e Abraçosss !!!
Aqui é a Nicole De Oliveira , gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor, parabéns nota 10.