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Desidratação

As crianças são mais suscetíveis à desidratação do que os adultos devido a alguns fatores: o maior percentual de água corporal total, a superfície corpórea relativamente maior que a dos adultos e a maior incidência de doença diarreica aguda.

Hipovolemia

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A causa mais comum da necessidade da terapia de hidratação venosa (THV) em pediatria é a hipovolemia causada por vômitos e diarreia devido à doença diarreica aguda.

A maioria dos casos de desidratação pode ser resolvida pela terapia de reidratação oral. Mas a THV tem indicações precisas, por exemplo, nos casos de choque hipovolêmico.

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A desidratação isotônica é a mais frequente e está relacionada à diarreia.

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Entretanto, é importante a avaliação do nível sérico do sódio na desidratação a fim de nortear o tratamento em caso de distúrbios graves, evitando assim possíveis danos neurológicos e até o óbito.

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Tema importante

A hidratação adequada das crianças é um tema muito sério.

Quanto mais jovem a criança maior é a quantidade de líquidos que o corpo dela precisa. Por isso, se ocorrer perda acentuada e/ou a reposição não for feita de forma adequada há o risco de desidratação, que pode ter graves repercussões.

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Riscos

São situações de risco para desidratação: calor, sol, sudorese intensa, febre, baixa ingestão de líquidos e alimentos, vômitos e diarreia.

Para manter a hidratação adequada, preste bastante atenção:

  • Crianças não devem ficar expostas ao sol entre 10 e 16 horas.
  • Mesmo nos horários permitidos, em locais como praia e piscina, as crianças devem ficar protegidas do sol direto (guarda-sol, bonés, roupas claras).
  • Em locais muito quentes não deixe a criança muito tempo brincando em céu aberto. Fracione o tempo para que ela descanse e reidrate-se.
  • Quando a criança estiver brincando ao ar livre ou mesmo em água chame-a no máximo a cada 15 a 30 minutos para tomar água, sucos naturais ou comer algo fresco como frutas. Ela pode nem perceber que está com sede enquanto brinca.
  • Cuidado com os alimentos oferecidos à criança, especialmente, em dias quentes. Há maior risco de se deteriorarem e levarem a diarreia e vômitos.

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Se a criança conseguir ingerir líquidos e se alimentar de forma regular durante o dia é possível manter a hidratação de forma adequada.

Sinais de hidratação

São  bons sinais de que ela está se mantendo hidratada: saliva bem fluida, língua e lábios úmidos e diurese clara. A sede já é sinal de que o organismo perdeu líquido que precisa ser reposto.

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Os melhores líquidos/alimentos para manutenção da hidratação são aqueles que a criança está habituada a tomar: leite materno, fórmulas infantis, sucos naturais e frutas frescas.

Não utilize refrigerantes e reidratantes esportivos. Mesmo a água de coco deve ser consumida com moderação.

Atenção especial aos idosos

Perdas gastrointestinais

O trato gastrointestinal é fonte potencial de perdas consideráveis de água e eletrólitos e, deste modo, podem determinar desequilíbrios no volume intravascular e nas concentrações de eletrólitos.

As perdas excessivas devem ser repostas à medida que ocorrem, usando uma solução com o mesmo volume e aproximadamente a mesma concentração de eletrólitos.

Componente 

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A água é o principal componente do organismo das crianças. Ela atua no equilíbrio da temperatura e atinge todas as células e todos os órgãos do corpo, incluindo o cérebro.

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A boa hidratação é fator fundamental para que todas as funções sejam desempenhadas de maneira adequada.

Calor

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No verão, os pais devem ter um cuidado ainda maior, já que os dias quentes exigem um aumento no consumo de água.

Segundo a nutricionista Camila Farias, é possível verificar alguns sinais que mostram que os jovens estão bem hidratados, como saliva bem fluida, língua e lábios úmidos e urina clara.

“O consumo de líquido pelas crianças deve ser incentivado pelos pais, para que se torne um habito saudável”, esclarece.

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“A quantidade oscila de acordo com algumas variáveis. Por exemplo: nível de atividade física praticado, idade e composição da refeição, pois existem alimentos ricos em água – frutas, como melancia e melão, por exemplo – que podem contribuir para o consumo diário”.

A nutricionista explica que, para a população em geral, a recomendação é feita de acordo com a faixa etária.

Crianças entre 1 e 3 anos de idade devem consumir cerca de 1,3 litros de líquidos por dia. Por outro lado, crianças entre 4 e 8 anos precisam de 1,7 litros diários.

Qualidade

Verificar a qualidade das bebidas também é fundamental, visando, principalmente, evitar a ingestão excessiva de açúcares. “Conforme mencionado, a água participa das funções vitais e não deve ser substituída.

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Os pais precisam incentivar o consumo da bebida, mesmo que a criança não peça, explicando a importância dela. Sucos e chás também podem ser oferecidos”.

Outras formas para estimular a boa hidratação no verão:

  1. Inclua mais frutas nas refeições principais e nos lanches, como melancia, melão, laranja e abacaxi.
  2. Coloque uma garrafinha de água na mochila da escola.
  3. As crianças imitam os adultos, principalmente os pais. Por isso, dê o exemplo e beba água, várias vezes ao dia, em frente dos seus filhos.
  4. Mantenha sempre uma garrafa de água com você, caso a criança fique com sede na rua.
  5. Varie a oferta de líquidos. Além da água, ofereça água de coco, chá gelado e suco de fruta natural.

Luciene G. B. Ferreira HUPE/UERJ. Terapia de hidratação venosa. http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=108

https://www.nestle.com.br/site/fazbem/nutricao/d/hidratacao-das-criancas-no-verao.aspx