A história da coloração dos cabelos parece ter começado com as dinastias antigas do Egito e China, onde havia abundância de corantes naturais minerais e vegetais que eram muito utilizados.
Hena
O mais popular dos corantes vegetais é a Hena, obtida através de extratos da casca e das folhas da planta Lawsonia inermis, resultando numa coloração castanho-avermelhada.
Porém, extratos de outras plantas são comumente adicionados para obter tons mais escuros.
Corantes minerais
Dentre os corantes minerais, vários compostos já foram utilizados como corantes tais como acetato e, sulfeto de chumbo (o popular Kohl utilizado para delinear os olhos), nitrato de prata e também sais de bismuto, cobre e cobalto.
Acetato de chumbo (riscos)
Atualmente, por questões de saúde e segurança, apenas o acetato de chumbo é comercializado e deve conter no máximo 0,6% de chumbo, pois grandes concentrações desse metal no organismo podem ser cancerígenas e causar várias doenças neurológicas e gastrointestinais.
Mas está contraindicado na gravidez e durante o aleitamento. Veja mais informações:
https://www.oswaldocruz.br/download/fichas/Acetato%20de%20chumbo2003.pdf
Durante a amamentação
A amamentação permite uma conexão única com o filho, além de ser fundamental para o crescimento e a nutrição do bebê. Por isso, as mamães devem ficar atentas ao que se deve evitar.
As mulheres adultas possuem, em cada mama, entre 15 e 25 lobos mamários, que são glândulas túbulo-alveolares constituídas, cada uma, por 20 a 40 lóbulos. Esses, por sua vez, são formados por 10 a 100 alvéolos.
Envolvendo os alvéolos, estão as células mioepiteliais e, entre os lobos mamários, há tecido adiposo, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, tecido nervoso e tecido linfático.
Manual
O Ministério da Saúde possui um manual de conduta que identifica as drogas usadas frequentemente nos procedimentos de beleza, segundo a categoria de risco na amamentação. Endereço, veja a página 89:
Esse manual considera “compatível com a amamentação” o uso criterioso de tinturas para o cabelo, desde que não contenham chumbo.
No uso criterioso, também se inclui a amônia, utilizada em tinturas para o cabelo. “Não há estudos sobre segurança para uso durante o período da lactação” (amamentação).
Formol
Uso contraindicado durante a amamentação. Uso como alisante de cabelo não é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária devido ao risco de intoxicação.
Hidroquinona
Uso criterioso durante a amamentação. Evitar uso prolongado.
Tinturas para cabelo
Uso compatível com a amamentação, desde que não contenham o metal chumbo.
Agora, atenção para as mães que amamentam: há a categoria de uso contraindicado nesse período, seja pelas evidências ou risco significativo de efeitos colaterais em que se inclui o alisante de cabelo com formol, que não é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária devido ao risco de intoxicação.
ATENÇÃO
Durante a gestação a mulher costuma prestar atenção a tudo o que pode ser prejudicial ao seu bebê e normalmente deixa de fazer várias coisas como uma espécie de “sacrifício” pelo bem da saúde de seu bebê que está por vir. Esses cuidados devem mesmo continuar após o parto. Continue pensando na saúde do seu filho.
Graças ao avanço da ciência e da tecnologia existem as tinturas sintéticas acessíveis que, se usadas da maneira correta, garantem que nossa saúde não seja afetada.
Hoje em dia uma grande variedade de corantes e tinturas estão disponíveis para quem queira realçar a cor dos cabelos. A ciência da coloração dos cabelos é uma área muito estudada, apesar da técnica em si não ter sofrido muitas alterações ao longo dos anos.
Tinturas naturais, tais como hena e minerais ainda são usadas, mas a coloração dos cabelos cada vez mais envolve manipulação química. Além disso, a procura por cores exóticas aumenta a cada dia,
Oxidação
O processo de tingimento geralmente é feito por reações de oxidação, permitindo uma penetração profunda do corante no córtex do fio, mas também pode envolver apenas a absorção ou adsorção do corante na superfície do cabelo.
A cutícula do cabelo atua como uma barreira para a absorção de corantes, principalmente os que envolvem moléculas grandes.
A absorção depende da proporção entre o corante e o meio que ele é transportado (água, álcool, creme), da porosidade do cabelo, pH e a carga química (positiva, negativa ou neutra).
A durabilidade da cor desejada depende do tipo de interação entre o tipo tintura escolhida e o fio de cabelo. Os tipos de tintura geralmente são classificados como temporárias, semipermanentes e permanentes.
Temporárias
As temporárias são aquelas que saem na primeira lavagem, disponíveis geralmente em creme ou spray e são uma boa opção pra quem quer mudar a cor do cabelo só por um dia pra alguma ocasião especial.
Quimicamente falando, essas tinturas geralmente são ácidas (pH abaixo de 7,0) e aderem à superfície do fio sem atravessar a barreira da cutícula, o que impede esses produtos de alterarem a estrutura do cabelo. A maioria é solúvel em água e apresenta moléculas grandes (com 15 ou mais átomos de carbono na estrutura).
Semipermanentes
Tinturas semipermanentes são feitas para durar entre 6 a 8 semanas. Conhecidas também como shampoos tonalizantes, podem conter agentes oxidantes em baixas concentrações caso a cor desejada seja em tons de loiro ou vermelhos especiais.
Se não for utilizado agente oxidante não há alteração na estrutura do cabelo, ou seja, a melanina é parcialmente mascarada, mas não é desligada da queratina. As moléculas de corante atravessam a cutícula por difusão com o auxílio de tensoativos ou surfactantes (no caso, o shampoo) e após algumas lavagens o cabelo volta à cor natural.
Permanentes
http://www.contemquimica.com.br/2015/05/tinturas-e-descolorantes-parte-i.html
Saiba mais. O que dizem especialistas.
Entenda o que afeta os cabelos e os tratamentos que são permitidos. Não é porque o bebê nasceu que você está livre para abusar dos procedimentos químicos. Cautela é a palavra de ordem. Mas, nada de desanimar. Existem alternativas seguras e eficazes.
Queda livre
“O problema é que, de 2 a 4 meses após o parto, os cabelos podem começar a cair, devido à readequação hormonal e o fim da fase de estabilização”, avisa Bedin.
“Não raro, a mulher enfrenta um processo que chamamos de eflúvio telógeno pós-parto, em que todos os cabelos que nasceram e cresceram durante a gestação caem de uma só vez”, completa.
Independe do tipo de cabelo
Mas Barsanti tranquiliza, “o processo é natural e tende a se normalizar por volta do 6º mês. E vale ressaltar que o aumento da queda não tem nada a ver com a amamentação”, diz. “O quadro também independe do tipo de cabelo: seco, oleoso, normal”, complementa a dermatologista Luciana Scattone, de São Paulo. “Ele se manifesta, exclusivamente, por causa da queda das taxas hormonais”, reitera.
Até 8 meses
Contudo, caso o problema persista após o 8º mês, ou se note uma alteração importante na forma ou textura do cabelo, é necessário procurar um médico tricologista (por exemplo, um dermatologista especializado em recuperação capilar) para investigar e resolver qualquer problema clínico que possa estar por trás do desequilíbrio.
Alopécia androgenética
Isso porque a gestação pode desencadear algumas doenças, cujos sintomas podem incluir a derrocada capilar. É o caso da alopecia androgenética, das doenças autoimunes, da depressão pós parto, das alterações da tireoide, de disfunções nutricionais, entre outras.
Barsanti também chama a atenção para o hábito comum das mamães de prender os cabelos para executar as novas tarefas que os cuidados com o bebê exigem. Isso é bastante prejudicial, pois promove o arrancamento dos fios, provocando um quadro denominado alopecia (calvície) de tração.
“Diferentemente da queda pós-parto, esse caso é irreversível, os cabelos não voltam a crescer” alerta. O ideal, segundo ele, é recorrer a toucas ou redes para prender o cabelo, ou repensar o corte, optando por um mais prático, adaptando o comprimento e a estética dos fios para as novas funções maternais.
Problemas capilares mais comuns
Por fim, o dermatologista Adriano Almeida, de São Paulo, lista quais são os problemas capilares mais comuns no pós-parto: dermatite seborreica, queda e quebra dos fios.
Tratamentos
É importante lembrar que todo procedimento estético ou clínico, durante a gravidez e pós-parto, deve ser autorizado pelo médico que acompanha a mulher, pois cada caso difere de outro em termos de indicação. Mas, vamos adiantar algumas sugestões excelentes, eleitas por especialistas, e orientações sobre o que pode ou não ser feito.
Permitidos
Barsanti recomenda os procedimentos não tóxicos, como uso de adstringentes (para cabelos oleosos), “anti-frizz”, máscaras regeneradoras e os produtos pós-enxágue (leave-in).
“Quanto mais naturais forem os ativos contidos nos produtos cosméticos (óleo vegetal de coco, aveia, extrato de rosas brancas, alecrim, sálvia, manteiga de carité e outros), mais segura será a utilização”.
Segundo Bedin, as tinturas semi permanentes e as temporárias estão liberadas, pois são aquelas que não contêm água oxigenada. Os tratamentos com queratina (cauterização, queratinização) também são considerados inofensivos.
Para prevenir a quebra dos fios, Almeida sugere hidratação.
Reforço no prato
“Uma alimentação rica em proteínas, cálcio, ferro, zinco e vitaminas do complexo B ( B5 e B6 principalmente), durante e após a gestação, é muito importante para a saúde dos cabelos e para minimizar o efeito de queda no pós- parto”, ensina Barsanti.
No rol dos alimentos que contemplam esses nutrientes, estão: carne bovina, fígado, peixes, frango, ovos, soja, vegetais, levedo de cerveja, legumes. E vale reforçar que é essencial maneirar no açúcar e na gordura, além de beber de 6 a 8 copos de água por dia.
Com restrição
As tinturas e os alisamentos só podem ser realizados após o 6º mês de gestação e com aval do obstetra. Mesmo assim, devem ser evitados. “Outra alternativa que pode ser prescrita pelo médico para diminuir a intensidade da queda é a administração de suplementos vitamínicos”, diz Luciana Scattone.
As tinturas permanentes (aquelas que envolvem o descoloramento) e os relaxamentos (que têm na composição produtos mais agressivos, como o tioglicolato) devem ser discutidos com o obstetra.
Proibições
Jamais realize qualquer procedimento químico ou estético se houver antecedentes alérgicos a qualquer componente da fórmula. Também é contraindicado se submeter a dois tratamentos capilares simultaneamente.
Resumo dos tratamentos
Hidratação: recomendada para repor a queratina e a umidade dos cabelos, deixando-os mais sedosos e brilhantes. Os produtos empregados são à base de: queratina, proteínas, vitaminas, extrato de seda, óleos vegetais, ceramidas, silicone e lanolina.
Anti-frizz: são produtos feitos para abaixar o volume e atenuar o efeito arrepiado dos fios. Geralmente à base de silicone, devem ser espalhados em pequena quantidade, pois em excesso deixam os cabelos pegajosos. Em geral, dispensam enxágue.
Máscara regeneradora:tratamento para fortalecer os fios, tanto internamente como externamente, devolvendo a força e o viço. Os produtos desse tratamento devem fechar as escamas e recuperar as cutículas danificadas.
Nutricosméticos: também chamados de pílulas da beleza, têm a finalidade de nutrir a pele de dentro para fora. Contêm vitaminas, minerais, ervas e aminoácidos, que previnem o envelhecimento e a queda capilar.
Cauterização: o principal benefício desse tratamento é que ele retoma a elasticidade do cabelo. O tratamento também suaviza as pontas duplas e os fios arrepiados.
Queratinização: esse tratamento capilar repõe a força e a vitalidade do cabelo por meio da queratina.
Relaxamento: opção para quem deseja baixar o volume do cabelo, sem recorrer ao alisamento, deixando-o com um ar mais natural. Mas, diferentemente do alisamento, que dura meses, o relaxamento precisa ser retocado a cada 40 ou 60 dias.
http://mdemulher.abril.com.br/beleza/bebe/cabelos-saudaveis-no-pos-parto
ESCOLHA O XAMPU E CONDICIONADOR CERTOS
Por fazer luzes, você deve lavar menos o cabelo (evite lavá-lo todos os dias), independente do seu tipo de fio. Porque o procedimento resseca e lavar muito irá agravar o problema e desbotar a cor.
Quando escolher xampu e condicionar, procure por fórmulas específicas para manter e proteger a cor. Prefira produtos sem sulfato.
PROTEJA OS FIOS DE FERRAMENTAS QUENTES
Secador, chapinha e babyliss danificam qualquer tipo de fio, mas são especialmente ameaçadores para quem faz luzes.
Para quem usa alguma delas (ou todas), é preciso minimizar o dano. Use um creme ou spray para proteger o cabelo antes de usar uma dessas ferramentas. E não se esqueça de aplicar no cabelo todo comprimento e pontas.
EVITE O SOL
Quando for à piscina, use um chapéu ou um boné para evitar que os raios solares atinjam os fios. Eles também ressecam e alteram a cor. Se não tiver jeito, existem produtos para o cabelo com FPS, aplique antes de se expor ao sol.
PREPARE-SE PARA A PISCINA
Loiras não naturais pensam que no primeiro mergulho que derem na piscina vão ficar com os fios verdes. Há algumas maneiras de prevenir isso. Colocar uma toca pode ser uma boa proteção.
Porém, se não for seu estilo, você deve preparar os fios antes de entrar na piscina:
- Aplique condicionador antes de entrar na piscina ou no mar para criar uma barreira de proteção entre seu cabelo e a água salgada ou clorada.
- Depois de sair da piscina, enxágue seu cabelo assim que possível para remover os resíduos. Se você nada com frequência e percebeu algum tom verde nos seus fios, use um xampu de limpeza profunda. Mas se o verde persiste, você deve procurar seu cabeleireiro.
http://revistamarieclaire.globo.com/Beleza/noticia/2015/03/6-cuidados-essenciais-para-quem-faz-luzes-no-cabelo.html
Excelente esclarecimentos colocações de forma de fácil entendimento.
Deveria ser lido por profissionais da área de beleza.
Assim irá evitar muitos danos a saúde.