No transporte até o local de votação, mantenha distância de, no mínimo, 1 metro das outras pessoas em filas e evite entrar em veículos cheios.
Mantenha distância de, no mínimo, 1 metro das outras pessoas dentro dos locais de votação.
Evite contato físico com outras pessoas, como abraços e apertos de mão.
Respeite a marca de distanciamento nas filas e nas seções eleitorais (sinalizada com adesivos nos chãos).
Se possível, compareça sozinho ao local de votação.
Permaneça nos locais de votação apenas o tempo suficiente para votar.
Use máscara desde o momento que sair de casa até a volta.
Nos locais de votação, não é permitido se alimentar, beber ou fazer qualquer outra atividade que exija retirada da máscara.
Se possível, leve sua própria caneta para assinar o caderno de votação.
Mostre seu documento oficial com foto, esticando os braços em direção ao mesário.
O mesário verificará os dados de identificação à distância.
Se houver dúvida na identificação, o mesário poderá pedir que você dê dois passos para trás e abaixe brevemente a máscara.
Higienize as mãos com álcool em gel antes e depois de votar.
De acordo com a Emenda Constitucional nº 107, as eleições municipais foram adiadas para o dia 15 de novembro, domingo (primeiro turno) e 29 de novembro de 2020, segundo turno, onde houver.
O Plano de Segurança Sanitária tem o objetivo de definir as medidas de proteção à saúde pública a serem implementadas durante as eleições municipais de novembro de 2020, no contexto da pandemia da COVID-19 e minimizar os riscos de transmissão da doença.
O que é preciso levar para votar?
No dia da eleição, leve um documento oficial com foto: carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação.
Leve também seu título de eleitor, já que nele constam informações sobre a zona e a seção eleitoral.
O horário de votação foi ampliado por conta da pandemia da Covid-19. Os eleitores poderão comparecer às urnas de 7h às 17h. Importante destacar que o horário entre 7h e 10h é preferencial para pessoas acima de 60 anos.
Lembre-se, o voto é obrigatório para brasileiros entre 18 e 70 anos e facultativo para analfabetos e jovens entre 16 e 18 anos.
Medidas gerais de proteção dos eleitores
A Justiça Eleitoral deverá:
Fornecer álcool em gel para as seções eleitorais em quantidade que permita que cada eleitor higienize as mãos antes e depois de votar;
Tornar obrigatório o uso de máscaras nas seções eleitorais e nos locais de votação;
Solicitar aos eleitores que, quando possível, levem a própria caneta para assinatura do caderno de votação e fornecer canetas higienizadas para os eleitores que precisarem;
Fornecer álcool 70% para higienização das superfícies (incluindo mesas e cadeiras) e dos objetos (incluindo canetas) na seção eleitoral;
Estabelecer distanciamento mínimo de 1 (um) metro nas filas, que deve ser demarcado preferencialmente mediante o uso de fitas adesivas no chão;
Reduzir os pontos de contato entre eleitores e mesários, bem como com objetos e superfícies, com alterações no fluxo de votação, exibição do documento de identificação oficial com foto à distância e campanhas de estímulo para que eleitores levem suas próprias canetas para assinar o caderno de votação;
Orientar eleitores que apresentem febre ou tenham sido diagnosticados com COVID-19 nos 14 dias anteriores à data da eleição a não comparecer à votação, permitindo a posterior justificativa da ausência de voto por esse motivo.
Não é recomendado o fornecimento de luvas para mesários ou eleitores. Em vez do uso de luvas, a Justiça Eleitoral deverá fornecer condições para a higienização frequente das mãos com preparação alcoólica (álcool em gel), de modo a garantir a descontaminação das mãos antes e depois do contato com o teclado da urna eletrônica e com outros objetos e superfícies.
Desse modo, evitam-se o desperdício de recursos, a perda de oportunidades para higiene das mãos e os riscos de transmissão causados pelo uso e/ou descarte inadequado de luvas.
Não será utilizada a medição de temperatura dos eleitores, tendo em vista que a medida causaria provável aumento das filas e maior risco de aglomerações, e o seu custo-benefício, considerando-se que sua implementação em todos os quase 100 (cem) mil locais de votação no Brasil exigiria dispêndio elevado de recursos e não seria capaz de detectar indivíduos infectados que sejam assintomáticos ou estejam em período de incubação.
A emenda previu, ainda, que, no caso de as condições sanitárias de um Estado ou Município não permitirem a realização das eleições nas datas previstas, o Congresso Nacional poderá designar novas datas (até o dia 27/12/20).
A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento. (Provérbios 4,7)
Alguns pais têm solicitado orientação sobre o retorno dos seus filhos às atividades escolares e coletivas.
Nestes 40 anos de profissão não enfrentamos desafio epidemiológico tão grande e, infelizmente, a Organização Mundial da Saúde deixou de ser merecedora de confiança.
A seguir, adaptamos o documento da Sociedade Brasileira de Pediatria: COVID-19 e a volta às aulas.
Introdução
Em 2020 o mundo foi surpreendido por uma pandemia causada por um novo Coronavírus (SARS-CoV-2) de alta contagiosidade e associado a significativas taxas de letalidade.
O Brasil registra 1.577.004 casos confirmados, 64.265 óbitos acumulados, 876.359 casos, recuperados e 636.380 em acompanhamento (Ministério da Saúde, 04/07/2020, 18h25).
Até o momento não se dispõe de tratamento antiviral efetivo, tampouco vacinas profiláticas. Medidas não farmacológicas têm sido recomendadas, em muitos países, com o intuito de diminuir a velocidade de transmissão e sobrecarga nos sistemas de saúde: higiene das mãos, uso de máscaras, quarentena etc.
A despeito das crianças estarem sendo mais poupadas das formas graves da doença (são raros os casos de hospitalização e óbitos em menores de 10 anos de idade), vários estudos têm demonstrado que elas também são infectadas.
Apesar de, até o momento, não haver evidências que demonstrem o real papel das crianças na transmissão da doença, devemos reconhecer que a suspensão das atividades escolares, implementadas em quase todos os países do mundo, acabaram limitando a possibilidade de que se conhecesse com clareza o papel das crianças na cadeia de transmissão da doença.
Sabemos que a doença é transmitida por meio de contato direto com gotículas respiratórias de uma pessoa infectada (fala, tosse e espirros) e ao se tocar na face (olhos, nariz e boca) após contato com superfícies contaminadas.
Entre as medidas de controle, o distanciamento social tem sido ferramenta crucial na redução da transmissão do vírus na comunidade, com evidências, em muitos países, da efetividade dessa medida; a suspensão das aulas é parte desta estratégia restritiva.
Retorno gradual e cauteloso
Portanto, é nosso entendimento que a volta às aulas deva ser gradual, de forma cautelosa, incluindo todas as precauções possíveis para minimizar a disseminação da infecção pelo SARS-CoV-2 nas escolas.
O relaxamento das medidas de distanciamento deve ser avaliado em cada município ou estado, em função de dados epidemiológicos e recursos de saúde disponíveis para o atendimento dos casos novos, podendo haver a necessidade de eventual retorno à instalação de medidas restritivas quando a situação epidemiológica assim indicar.
Este documento tem como principal objetivo destacar os pontos mais importantes a serem considerados por ocasião do retorno às atividades escolares, com sugestões para pais, educadores e escolas, públicas e privadas, para segurança de todos.
A volta à escola tem sido motivo de apreensão e dúvidas por parte de pais e/ou responsáveis.
Se por um lado existe a preocupação em relação ao adoecimento dos filhos e, como consequência, de outros membros da família, por outro lado, há o prejuízo da aprendizagem e sociabilização.
Crianças, mesmo assintomáticas, podem ser transmissoras da doença. Tossem, espirram, compartilham brinquedos e alimentos sem maiores cuidados.
De um modo geral, as crianças não fazem parte do grupo mais afetado pela COVID-19, entretanto, recentemente o Ministério da Saúde do Brasil publicou um documento que atualizou os grupos de risco, incluindo as crianças abaixo de 5 anos de idade com síndrome gripal, especialmente as menores de dois anos, nas quais há maior taxa de hospitalização, especialmente pelo potencial risco da infecção pelo vírus influenza nestes casos.
Princípios fundamentais
Pais e professores devem procurar manter-se informados sobre a COVID-19 (modo de transmissão, sintomas da doença, medidas de prevenção) por meio de fontes confiáveis, evitando as fake news;
Crianças e profissionais da educação, se doentes, não devem frequentar a escola;
A escola deve oferecer diversos locais para lavagem de mãos, água e sabão, álcool em gel e higienizar frequentemente os recintos e superfícies;
A escola deve propiciar ambientes arejados, com aberturas de janelas. Atividades ao ar livre devem ser estimuladas;
Cabe à escola evitar aglomerações, na entrada, saída de alunos ou intervalos, criando horários alternativos para as turmas;
Jogos, competições, festas, reuniões, comemorações e atividades que envolvam coletividade devem ser temporariamente suspensos;
O ensino à distância, sempre que possível, deve ser estimulado;
Medidas de distanciamento social
As medidas de distanciamento social devem ser adotadas na escola, com o objetivo de diminuir o grande número de pessoas no mesmo espaço, reduzindo, assim, o contágio.
Em um primeiro momento o número de alunos por sala, sempre que possível, deve ser reduzido, e os alunos podem ser divididos em grupos que se alternem entre a atividade presencial e à distância, de acordo com as disciplinas curriculares.
O estabelecimento de ensino deve se organizar para que cada turma tenha o intervalo entre as aulas em horário diferente de outras turmas, assim como estabelecer horários de entrada e saída escalonados, evitando aglomerações.
Sempre que possível, é recomendável manter um espaçamento entre os alunos dentro da sala de aula, de acordo com a realidade de cada escola, idealmente com espaço mínimo de um metro entre as mesas.
Em relação ao transporte escolar, é necessário avaliar o número de usuários, para que se preserve a distância recomendável entre as pessoas também no veículo.
Alunos que tenham contraindicações de frequentar a escola por serem imunocomprometidos (ou tenham doenças crônicas) devem receber educação à distância, bem como professores e funcionários da escola que sejam pertencentes aos grupos de risco devem ser deslocados para funções distantes do contato com alunos.
Medidas educativas
É importante que cada escola adote políticas de educação para prevenção de infecções que envolvam alunos, pais, professores e funcionários.
Os pais devem ser orientados a não levarem seus filhos à escola ao menor indício de quadro infeccioso, seja febre, manifestações respiratórias, diarreia, entre outras.
Deve-se mantê-los afastados enquanto se aguarda a conclusão do diagnóstico, com o cuidado de não se estigmatizar o indivíduo, o que posteriormente pode trazer consequências negativas, como bullying entre as crianças.
Caso a criança ou membros da família apresentarem teste positivo para o SARS-CoV-2, a escola deve ser comunicada, sendo o seu retorno condicionado à melhora dos sintomas e não antes de 14 dias, a contar do primeiro dia do surgimento dos sintomas.
A escola deve ter um espaço reservado, para a situação em que haja adoecimento de algum aluno, professor ou funcionário. Dependendo do contexto clínico, pode haver a necessidade de conduzir o estudante para atendimento médico.
Outras medidas de higiene devem ser postas em prática na escola com o objetivo de diminuir a infecção entre as pessoas:
Higienização das mãos frequentemente, especialmente antes e após as refeições e a ida ao banheiro. Reforçar a técnica adequada, conforme orientada pelo Ministério da Saúde, com duração mínima de 40 segundos utilizando água e sabão ou de 20 segundos quando utilizado álcool gel;
A escola deve manter lavatórios em bom funcionamento, sinalizados e abastecidos com sabão e papel toalha;
Álcool em gel deve ser disponibilizado para alunos que possam utilizar com segurança e responsabilidade.
Manter higienizadores de mãos em sala de aula, corredores, banheiros e na entrada e saída da escola;
Evitar o uso e reuso de lenços de pano;
Orientar para o uso de lenços descartáveis ou do antebraço (cotovelo dobrado) ao tossir ou espirra;
Evitar tocar olhos, boca e nariz;
Orientar para que cada estudante traga e utilize sua própria garrafa de água, utilizando os bebedouros comuns apenas para encher essas garrafas novamente; proibir estudantes de beber diretamente do bebedouro;
Uso de máscaras deve ser estimulado. Está contraindicado em crianças menores de dois anos, pelo risco de sufocação e em indivíduos que apresentem dificuldade em removê-las, caso necessário. As máscaras devem ser trocadas a cada duas a quatro horas, ou antes, se estiverem sujas, úmidas ou rasgadas.
As medidas educativas devem ser adaptadas para as diversas faixas de idade (pré-escola, ensino fundamental, médio e superior), em linguagem e comunicação adequadas para cada fase.
Estas medidas devem ser estendidas ao ambiente doméstico da criança e a escola deve promover atividades educativas com intuito de reforçá-las, assim como exibir material ilustrativo em quadros de aviso, sala de aula, corredores etc.
Limpeza e desinfecção da escola
A escola deve proceder à limpeza de seus ambientes pelo menos uma vez ao dia e, mais frequentemente, das áreas de maior circulação de pessoas, assim como dos objetos mais tocados (maçanetas, interruptores, teclados, etc.).
Está recomendado o uso de solução de hipoclorito de sódio a 0,5% para limpar superfícies e de álcool a 70% para pequenos objetos.
Deve-se manter os ambientes arejados, de acordo com as condições climáticas, além de recolher o lixo com frequência e limpeza frequente dos bebedouros.
Considerações finais
A pandemia causada pela COVID-19 tem sido um aprendizado para todos, sobre o qual, a cada dia, vivenciamos fatos novos, exigindo constante atualização dos conhecimentos para um adequado enfrentamento desta grave situação.
Tem sido causa de estresse e ansiedade em grande parte das pessoas, e as crianças podem estar reagindo de formas diferentes, com alterações comportamentais, do sono e da alimentação.
É importante que a escola tenha um espaço para que a criança possa falar sobre seus sentimentos, medos e dúvidas.
Nos casos em que se identifique um quadro mais exacerbado a criança deve ser encaminhada para um acompanhamento especializado.
Estamos todos enfrentando uma crise de proporções mundiais, amplificada pela inédita conectividade planetária. Temos nos esforçado no autocuidado, no cuidado a outras pessoas e na adaptação às novas condições de vida, exigida pelas circunstâncias.
Mesmo com a adoção de medidas de mitigação durante o retorno às aulas, impactos emocionais, físicos e cognitivos são esperados no curto e médio prazo, e ações devem ser adotadas numa necessária parceria entre saúde e educação.
A escola é um espaço de inclusão, formação e de exercício de cidadania, e neste momento, deve buscar cumprir seu papel, inclusive de promotora da saúde, com segurança e responsabilidade.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamentos Científicos de Imunizações e de Infectologia. COVID-19 e a volta às aulas. mai. 2020.
Departamento Científico de Imunizações
Presidente: Renato Ávila Kfouri; Secretária: Tania Cristina Barros Petraglia; Conselho Científico: Eduardo Jorge da Fonseca Lima, Helena Keico Sato, Heloisa Ihle Giamerardino, Solange Dourado de Andrade, Ricardo Queiroz Gurgel, Maria do Socorro Ferreira Martins, Sonia Maria de Faria.
Departamento Científico de Infectologia
Presidente: Marco Aurélio Palazzi Sáfadi; Secretária: Cristina de Oliveira Rodrigues; Conselho Científico: Analíria Moraes Pimentel, Aroldo Prohmannde Carvalho, Eitan Naaa Berezin, Euzanete Maria Coser, Maria Ângela Wanderley Rocha, Silvia Regina Marques.
Relatores: Ana Goretti Kalume Maranhão, Eduardo Jorge da Fonseca Lima, Marco Aurélio Palazzi Sáfadi, Mariana Volpi Arnoni, Renato de Ávila Kfouri.
Anexo: algumas referências bíblicas sobre sabedoria:
Com os idosos está a sabedoria, e na longevidade o entendimento. Jó 12,12
Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos. Lucas 7,35
Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece; Provérbios 24,3
Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem, as palavras da prudência. Provérbios 1,2
O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência. Provérbios 9,10
O Senhor, com sabedoria fundou a terra; com entendimento preparou os céus. Provérbios 3,19
Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Colossenses 2,3
Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. Colossenses 4,5
Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos. Provérbios 8,12
E não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava. Atos 6,10
E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens. Lucas 2,52
Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento tem. Jó 12,13
E vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão, e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria. 1 Reis 4,34
Tudo isto provei-o pela sabedoria; eu disse: Sabedoria adquirirei; mas ela ainda estava longe de mim. Eclesiastes 7,23
Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; 1 Coríntios 2,6
O coração do entendido adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a sabedoria. Provérbios 18,15
O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução. Provérbios 1,7
Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento. Provérbios 23, 23
Porém onde se achará a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência? Jó 28,1
Fonte: Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná.
Agradecimento ao colega Dr. Leonardo Nese, pediatra (Niterói/RJ).
Crianças devem ser incentivadas a aprender a flutuar a partir de um ano e nadar a partir de quatro anos.
Mantenha atenção constante nas crianças.
Nunca nade sozinho.
Evite mergulhar em local onde você desconheça a profundidade.
Prefira sempre nadar em águas rasas.
Não superestime sua capacidade de nadar, tenha cuidado.
Na praia
Pergunte ao guarda-vidas o melhor local para o banho de mar.
Se possível, nade sempre perto de um guarda-vidas.
Não superestime sua capacidade de nadar. A metade dos afogados acha que sabe nadar.
Tenha sempre atenção com as crianças.
Nade longe de pedras, estacas ou píeres.
Evite ingerir bebidas alcoólicas antes do banho de mar.
Crianças perdidas: leve-as a um posto de guarda-vidas.
Mais de 80% dos afogamentos ocorrem em valas: • A vala (ou corrente de retorno) é o local de maior correnteza, que aparenta uma falsa calmaria que leva para o alto mar. • Se você entrar em uma vala, nade paralelamente a ela até conseguir escapar ou peça por socorro imediatamente.
Nunca tente salvar alguém se você não for preparado para fazê-lo. Muitas pessoas morrem dessa forma.
Ao pescar em pedras, observe antes se as ondas podem alcançá-lo.
Antes de mergulhar no mar cerifique-se da profundidade.
Afaste-se de animais marinhos como águas-vivas e caravelas.
Na piscina
65% dos afogamentos ocorrem em água doce.
Crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto.
Não permita o acesso à piscina para crianças menores desacompanhadas.
Caso você necessite se afastar da piscina, leve sua criança consigo.
Isole sua piscina. Tenha grades com altura de 1,50m e 12 cm entre as verticais. O portão de acesso deve possuir trava superior.
Utilize ralos que evitam sugar o cabelo (ralos “antihair”).
Evite deixar brinquedos próximos à piscina. Isso atrai as crianças.
Não pratique “prender o fôlego” ou “travessias submersas” sem supervisão confiável.
Não utilize boias ou flutuadores. Prefira um colete salva-vidas.
Desligue o filtro da piscina em caso de uso.
Evite o choque térmico (hidrocussão): antes de entrar na água, molhe a face e a nuca.
Cuidado ao mergulhar em local raso. Pessoas ficaram paralíticas dessa forma.
Em rios, lagos, tanques etc.
Não entre em rios de corredeira para atividades de banho ou natação. É muito perigoso.
Se entrar em represas, lagos, açudes, remanso de rio use coletes salva-vidas homologado e de tamanho adequado.
Em embarcações, recomenda-se sempre o uso de colete salva-vidas, homologado e do tamanho certo.
Observação:
O número de óbitos por afogamento em nosso país se aproxima dos 6.000 casos por ano, isto sem falar nos acidentes não fatais que chegam a mais de 100.000.
Com o crescimento do número de pessoas susceptíveis a acidentes na água, seja pela prática de esportes aquáticos, transporte, trabalho, natação recreativa ou mesmo banho; em piscinas ou praias, tornou-se fundamental agir para se evitar o afogamento.
Conheça o site da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático: http://www.sobrasa.org/prevencao/
Antigamente, os bebês eram transportados no colo da mãe, que ia sentada no banco de trás.
Hoje sabemos que essa prática coloca em risco a segurança e a vida do bebê, além de não ser permitida por lei no Brasil, segundo a Resolução n.º 277/2008 (do Conselho Nacional de Trânsito), que dispõe sobre o transporte de menores de 10 anos e a utilização do dispositivo de retenção para o transporte de crianças em veículos.
Não se deve transportar crianças no banco dianteiro do carro. Em caso de colisão, ela irá se chocar com o para-brisa, com o airbag ou com o painel do carro. O airbag, quando acionado, pode causar ferimentos graves em crianças.
Todo bebê, incluindo os recém-nascidos, deve ser transportado em cadeirinha própria, inclusive logo que deixa a maternidade.
Há diversas marcas e modelos disponíveis no mercado, de acordo com a faixa etária e o peso da criança.
Leia atentamente o manual de instruções da cadeira e instale-a fixando com os cintos de segurança do carro, segundo as recomendações do fabricante.
A cadeira do bebê deve ser fixada no centro do banco traseiro, de frente para seu encosto. As cintas devem ser passadas sobre os ombros e o corpo do bebê, posicionando confortavelmente. A fivela de contenção das cintas deve estar sobre o tórax do bebê.
Rolos de tecido macio, colocados lateralmente, podem ajudar no posicionamento correto e na sustentação da cabeça e do pescoço do recém-nascido.
Nunca deixe seu filho sozinho no carro e, enquanto você dirige, mantenha todas as portas travadas e janelas fechadas.
O Departamento Científico de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiu a seguinte nota:
“A obrigatoriedade do uso de assentos de segurança para transportar crianças com até sete anos e meio de idade, prevista pela resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 28/05/2008, vigora desde setembro de 2010, mas não contempla transporte coletivo, como vans e ônibus, de aluguel, escolar, táxis e os demais com peso bruto superior a 3,5 toneladas.
Em 17/07/15, o Contran, por meio da resolução 541, acrescentou o seguinte parágrafo ao texto, ampliando a obrigatoriedade, a partir de 1º de fevereiro de 2016:
‘Todo veículo utilizado no transporte escolar, independentemente de sua classificação, categoria e do peso bruto total – PBT do veículo, deverá utilizar o dispositivo de retenção adequado para o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade”. Continuam desobrigados a oferecer cadeirinha vans e ônibus que não sejam de transporte escolar e táxis.
O descumprimento da lei é considerado infração gravíssima com pena de multa de R$ 191,54, perda de 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo.
Os proprietários e motoristas de transporte escolar se manifestaram em várias cidades e algumas questões foram levantadas:
1 – No Brasil, os veículos que realizam transporte escolar (vans, ônibus e Kombi) possuem apenas cintos de segurança de dois pontos, subabdominais. Os dispositivos de retenção para crianças, regulamentados pelo INMETRO, exigem cintos de três pontos para sua fixação adequada ao veículo.
2- A normativa do Contran diz que é possível fazer adaptação, mas sabe-se que qualquer modificação no veículo deve ter o certificado de inspeção veicular expedido pelo INMETRO para garantir que a modificação atendeu às especificações dos fabricantes e legislações vigentes.
3- Alegam que o uso da cadeirinha vai reduzir em cerca de 40% a capacidade de transporte de crianças e que o custo será repassado para os pais.
4- Contestam ainda a proposta de padronização nacional de veículo de grande porte para transporte escolar, cujo alto custo (cerca de R$350.000,00) inviabiliza sua aquisição pelos profissionais do transporte escolar.’
O Departamento Científico de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) compreende as queixas dos transportadores escolares e espera que acordos sejam feitos entre os órgãos representativos e o Governo, sem prejuízo para a segurança das crianças.
A recomendação da SBP é de que crianças e adolescentes devem ser transportados em assentos de segurança infantis apropriados para a idade e o tamanho, até atingir a altura de 1,45m.
O cinto de segurança de três pontas do veículo foi projetado para conferir proteção para pessoas com no mínimo 1,45m, quando o cinto deverá passar pelo meio do ombro, longe do pescoço, e sobre os quadris.
O uso correto do dispositivo de retenção reduz o risco de morte em até 71% em caso de colisão.
Recomenda-se ainda que até os 13 anos de idade, e não apenas até 10 anos como diz a resolução do Contran, crianças e adolescentes sejam transportados no banco traseiro, o que confere maior proteção.
Cadeirinhas adequadas para bebês recém-nascidos até cerca de 9 kg, mais reclinadas e que devem ser colocadas de costas para o banco da frente do carro.
Muitas vezes esses modelos possuem uma base que fica acoplada ao cinto de segurança, o que facilita a retirada da cadeirinha.
Poltronas reversíveis
Cadeirinhas projetadas para carregar desde recém-nascidos até crianças de cerca de 16 kg ou mais, dependendo do modelo.
Enquanto o bebê é pequeno, esses modelos são instalados de costas para o banco da frente do carro.
Essa é a posição mais segura, porque protege o pescoço do bebê em caso de impacto.
Peso e idade
Do nascimento até 9 a 13 kg (conforme recomendação do fabricante) ou até 1 ano de idade.
Posição
Voltado para o vidro traseiro, com leve inclinação, conforme instruções do fabricante, de costas para o movimento e sempre no banco de trás.
Orientações do DETRAN RJ sobre o uso da cadeirinha
O transporte de crianças até os 10 anos de idade deve ser feito no banco traseiro, com o dispositivo de segurança correspondente;
Observe a adequação do dispositivo, para que seja seguro e confortável: da maternidade até 1 ano de idade: bebê conforto; de 1 a 4 anos: cadeirinha; de 4 a 7 anos e meio: assento de elevação (booster);
Leve em conta, além da idade, o peso e a altura da criança, pois cada uma tem um ritmo de crescimento diferente;
A partir dos 7 anos e meio – e com no mínimo 1,45m – a criança poderá utilizar somente o cinto de segurança, ainda no banco traseiro;
Caso a quantidade de crianças menores de 10 anos exceda a capacidade do banco traseiro, aquela que tiver maior estatura poderá ser transportada no banco dianteiro, com o devido dispositivo de segurança;
Em veículos que disponham somente de banco dianteiro, o transporte de crianças menores de 10 anos poderá ser realizado, também com o uso do dispositivo de segurança correspondente.
A história da coloração dos cabelos parece ter começado com as dinastias antigas do Egito e China, onde havia abundância de corantes naturais minerais e vegetais que eram muito utilizados.
Hena
O mais popular dos corantes vegetais é a Hena, obtida através de extratos da casca e das folhas da planta Lawsonia inermis, resultando numa coloração castanho-avermelhada.
Porém, extratos de outras plantas são comumente adicionados para obter tons mais escuros.
Corantes minerais
Dentre os corantes minerais, vários compostos já foram utilizados como corantes tais como acetato e, sulfeto de chumbo (o popular Kohl utilizado para delinear os olhos), nitrato de prata e também sais de bismuto, cobre e cobalto.
Acetato de chumbo (riscos)
Atualmente, por questões de saúde e segurança, apenas o acetato de chumbo é comercializado e deve conter no máximo 0,6% de chumbo, pois grandes concentrações desse metal no organismo podem ser cancerígenas e causar várias doenças neurológicas e gastrointestinais.
Mas está contraindicado na gravidez e durante o aleitamento. Veja mais informações:
A amamentação permite uma conexão única com o filho, além de ser fundamental para o crescimento e a nutrição do bebê. Por isso, as mamães devem ficar atentas ao que se deve evitar.
As mulheres adultas possuem, em cada mama, entre 15 e 25 lobos mamários, que são glândulas túbulo-alveolares constituídas, cada uma, por 20 a 40 lóbulos. Esses, por sua vez, são formados por 10 a 100 alvéolos.
Envolvendo os alvéolos, estão as células mioepiteliais e, entre os lobos mamários, há tecido adiposo, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, tecido nervoso e tecido linfático.
Manual
O Ministério da Saúde possui um manual de conduta que identifica as drogas usadas frequentemente nos procedimentos de beleza, segundo a categoria de risco na amamentação. Endereço, veja a página 89:
Esse manual considera “compatível com a amamentação” o uso criterioso de tinturas para o cabelo, desde que não contenham chumbo.
No uso criterioso, também se inclui a amônia, utilizada em tinturas para o cabelo. “Não há estudos sobre segurança para uso durante o período da lactação” (amamentação).
Formol
Uso contraindicado durante a amamentação. Uso como alisante de cabelo não é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária devido ao risco de intoxicação.
Hidroquinona
Uso criterioso durante a amamentação. Evitar uso prolongado.
Tinturas para cabelo
Uso compatível com a amamentação, desde que não contenham o metal chumbo.
Agora, atenção para as mães que amamentam: há a categoria de uso contraindicado nesse período, seja pelas evidências ou risco significativo de efeitos colaterais em que se inclui o alisante de cabelo com formol, que não é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária devido ao risco de intoxicação.
ATENÇÃO
Durante a gestação a mulher costuma prestar atenção a tudo o que pode ser prejudicial ao seu bebê e normalmente deixa de fazer várias coisas como uma espécie de “sacrifício” pelo bem da saúde de seu bebê que está por vir. Esses cuidados devem mesmo continuar após o parto. Continue pensando na saúde do seu filho.
Graças ao avanço da ciência e da tecnologia existem as tinturas sintéticas acessíveis que, se usadas da maneira correta, garantem que nossa saúde não seja afetada.
Hoje em dia uma grande variedade de corantes e tinturas estão disponíveis para quem queira realçar a cor dos cabelos. A ciência da coloração dos cabelos é uma área muito estudada, apesar da técnica em si não ter sofrido muitas alterações ao longo dos anos.
Tinturas naturais, tais como hena e minerais ainda são usadas, mas a coloração dos cabelos cada vez mais envolve manipulação química. Além disso, a procura por cores exóticas aumenta a cada dia,
Oxidação
O processo de tingimento geralmente é feito por reações de oxidação, permitindo uma penetração profunda do corante no córtex do fio, mas também pode envolver apenas a absorção ou adsorção do corante na superfície do cabelo.
A cutícula do cabelo atua como uma barreira para a absorção de corantes, principalmente os que envolvem moléculas grandes.
A absorção depende da proporção entre o corante e o meio que ele é transportado (água, álcool, creme), da porosidade do cabelo, pH e a carga química (positiva, negativa ou neutra).
A durabilidade da cor desejada depende do tipo de interação entre o tipo tintura escolhida e o fio de cabelo. Os tipos de tintura geralmente são classificados como temporárias, semipermanentes e permanentes.
Temporárias
As temporárias são aquelas que saem na primeira lavagem, disponíveis geralmente em creme ou spray e são uma boa opção pra quem quer mudar a cor do cabelo só por um dia pra alguma ocasião especial.
Quimicamente falando, essas tinturas geralmente são ácidas (pH abaixo de 7,0) e aderem à superfície do fio sem atravessar a barreira da cutícula, o que impede esses produtos de alterarem a estrutura do cabelo. A maioria é solúvel em água e apresenta moléculas grandes (com 15 ou mais átomos de carbono na estrutura).
Semipermanentes
Tinturas semipermanentes são feitas para durar entre 6 a 8 semanas. Conhecidas também como shampoos tonalizantes, podem conter agentes oxidantes em baixas concentrações caso a cor desejada seja em tons de loiro ou vermelhos especiais.
Se não for utilizado agente oxidante não há alteração na estrutura do cabelo, ou seja, a melanina é parcialmente mascarada, mas não é desligada da queratina. As moléculas de corante atravessam a cutícula por difusão com o auxílio de tensoativos ou surfactantes (no caso, o shampoo) e após algumas lavagens o cabelo volta à cor natural.
Permanentes
Para quem espera uma mudança mais radical e duradoura as tinturas permanentes são as mais indicadas. É possível encontrar kits prontos em lojas especializadas de cosméticos. O kit normalmente conta com uma bisnaga com o creme e o precursor da cor e um tubo contendo uma solução do agente oxidante (em geral peróxido de hidrogênio líquido ou em creme). Esse processo envolve uma série de reações químicas desde a formação do corante, quebra das ligações entre as melaninas e a queratina até o acoplamento das moléculas de corante no córtex.
Entenda o que afeta os cabelos e os tratamentos que são permitidos. Não é porque o bebê nasceu que você está livre para abusar dos procedimentos químicos. Cautela é a palavra de ordem. Mas, nada de desanimar. Existem alternativas seguras e eficazes.
Queda livre
“O problema é que, de 2 a 4 meses após o parto, os cabelos podem começar a cair, devido à readequação hormonal e o fim da fase de estabilização”, avisa Bedin.
“Não raro, a mulher enfrenta um processo que chamamos de eflúvio telógeno pós-parto, em que todos os cabelos que nasceram e cresceram durante a gestação caem de uma só vez”, completa.
Independe do tipo de cabelo
Mas Barsanti tranquiliza, “o processo é natural e tende a se normalizar por volta do 6º mês. E vale ressaltar que o aumento da queda não tem nada a ver com a amamentação”, diz. “O quadro também independe do tipo de cabelo: seco, oleoso, normal”, complementa a dermatologista Luciana Scattone, de São Paulo. “Ele se manifesta, exclusivamente, por causa da queda das taxas hormonais”, reitera.
Até 8 meses
Contudo, caso o problema persista após o 8º mês, ou se note uma alteração importante na forma ou textura do cabelo, é necessário procurar um médico tricologista (por exemplo, um dermatologista especializado em recuperação capilar) para investigar e resolver qualquer problema clínico que possa estar por trás do desequilíbrio.
Alopécia androgenética
Isso porque a gestação pode desencadear algumas doenças, cujos sintomas podem incluir a derrocada capilar. É o caso da alopecia androgenética, das doenças autoimunes, da depressão pós parto, das alterações da tireoide, de disfunções nutricionais, entre outras.
Barsanti também chama a atenção para o hábito comum das mamães de prender os cabelos para executar as novas tarefas que os cuidados com o bebê exigem. Isso é bastante prejudicial, pois promove o arrancamento dos fios, provocando um quadro denominado alopecia (calvície) de tração.
“Diferentemente da queda pós-parto, esse caso é irreversível, os cabelos não voltam a crescer” alerta. O ideal, segundo ele, é recorrer a toucas ou redes para prender o cabelo, ou repensar o corte, optando por um mais prático, adaptando o comprimento e a estética dos fios para as novas funções maternais.
Problemas capilares mais comuns
Por fim, o dermatologista Adriano Almeida, de São Paulo, lista quais são os problemas capilares mais comuns no pós-parto: dermatite seborreica, queda e quebra dos fios.
Tratamentos
É importante lembrar que todo procedimento estético ou clínico, durante a gravidez e pós-parto, deve ser autorizado pelo médico que acompanha a mulher, pois cada caso difere de outro em termos de indicação. Mas, vamos adiantar algumas sugestões excelentes, eleitas por especialistas, e orientações sobre o que pode ou não ser feito.
Permitidos
Barsanti recomenda os procedimentos não tóxicos, como uso de adstringentes (para cabelos oleosos), “anti-frizz”, máscaras regeneradoras e os produtos pós-enxágue (leave-in).
“Quanto mais naturais forem os ativos contidos nos produtos cosméticos (óleo vegetal de coco, aveia, extrato de rosas brancas, alecrim, sálvia, manteiga de carité e outros), mais segura será a utilização”.
Segundo Bedin, as tinturas semi permanentes e as temporárias estão liberadas, pois são aquelas que não contêm água oxigenada. Os tratamentos com queratina (cauterização, queratinização) também são considerados inofensivos.
Para prevenir a quebra dos fios, Almeida sugere hidratação.
Reforço no prato
“Uma alimentação rica em proteínas, cálcio, ferro, zinco e vitaminas do complexo B ( B5 e B6 principalmente), durante e após a gestação, é muito importante para a saúde dos cabelos e para minimizar o efeito de queda no pós- parto”, ensina Barsanti.
No rol dos alimentos que contemplam esses nutrientes, estão: carne bovina, fígado, peixes, frango, ovos, soja, vegetais, levedo de cerveja, legumes. E vale reforçar que é essencial maneirar no açúcar e na gordura, além de beber de 6 a 8 copos de água por dia.
Com restrição
As tinturas e os alisamentos só podem ser realizados após o 6º mês de gestação e com aval do obstetra. Mesmo assim, devem ser evitados. “Outra alternativa que pode ser prescrita pelo médico para diminuir a intensidade da queda é a administração de suplementos vitamínicos”, diz Luciana Scattone.
As tinturas permanentes (aquelas que envolvem o descoloramento) e os relaxamentos (que têm na composição produtos mais agressivos, como o tioglicolato) devem ser discutidos com o obstetra.
Proibições
Jamais realize qualquer procedimento químico ou estético se houver antecedentes alérgicos a qualquer componente da fórmula. Também é contraindicado se submeter a dois tratamentos capilares simultaneamente.
Resumo dos tratamentos
Hidratação: recomendada para repor a queratina e a umidade dos cabelos, deixando-os mais sedosos e brilhantes. Os produtos empregados são à base de: queratina, proteínas, vitaminas, extrato de seda, óleos vegetais, ceramidas, silicone e lanolina.
Anti-frizz: são produtos feitos para abaixar o volume e atenuar o efeito arrepiado dos fios. Geralmente à base de silicone, devem ser espalhados em pequena quantidade, pois em excesso deixam os cabelos pegajosos. Em geral, dispensam enxágue.
Máscara regeneradora:tratamento para fortalecer os fios, tanto internamente como externamente, devolvendo a força e o viço. Os produtos desse tratamento devem fechar as escamas e recuperar as cutículas danificadas.
Nutricosméticos: também chamados de pílulas da beleza, têm a finalidade de nutrir a pele de dentro para fora. Contêm vitaminas, minerais, ervas e aminoácidos, que previnem o envelhecimento e a queda capilar.
Cauterização: o principal benefício desse tratamento é que ele retoma a elasticidade do cabelo. O tratamento também suaviza as pontas duplas e os fios arrepiados.
Queratinização: esse tratamento capilar repõe a força e a vitalidade do cabelo por meio da queratina.
Relaxamento: opção para quem deseja baixar o volume do cabelo, sem recorrer ao alisamento, deixando-o com um ar mais natural. Mas, diferentemente do alisamento, que dura meses, o relaxamento precisa ser retocado a cada 40 ou 60 dias.
Por fazer luzes, você deve lavar menos o cabelo (evite lavá-lo todos os dias), independente do seu tipo de fio. Porque o procedimento resseca e lavar muito irá agravar o problema e desbotar a cor.
Quando escolher xampu e condicionar, procure por fórmulas específicas para manter e proteger a cor. Prefira produtos sem sulfato.
PROTEJA OS FIOS DE FERRAMENTAS QUENTES
Secador, chapinha e babyliss danificam qualquer tipo de fio, mas são especialmente ameaçadores para quem faz luzes.
Para quem usa alguma delas (ou todas), é preciso minimizar o dano. Use um creme ou spray para proteger o cabelo antes de usar uma dessas ferramentas. E não se esqueça de aplicar no cabelo todo comprimento e pontas.
EVITE O SOL
Quando for à piscina, use um chapéu ou um boné para evitar que os raios solares atinjam os fios. Eles também ressecam e alteram a cor. Se não tiver jeito, existem produtos para o cabelo com FPS, aplique antes de se expor ao sol.
PREPARE-SE PARA A PISCINA
Loiras não naturais pensam que no primeiro mergulho que derem na piscina vão ficar com os fios verdes. Há algumas maneiras de prevenir isso. Colocar uma toca pode ser uma boa proteção.
Porém, se não for seu estilo, você deve preparar os fios antes de entrar na piscina:
Aplique condicionador antes de entrar na piscina ou no mar para criar uma barreira de proteção entre seu cabelo e a água salgada ou clorada.
Depois de sair da piscina, enxágue seu cabelo assim que possível para remover os resíduos. Se você nada com frequência e percebeu algum tom verde nos seus fios, use um xampu de limpeza profunda. Mas se o verde persiste, você deve procurar seu cabeleireiro.
A Câmara Técnica de Medicina Aeroespacial do Conselho Federal de Medicina elaborou um documento com informações sobre possíveis complicações que podem ocorrer dentro do avião e cuidados que devem ser tomados antes de um voo.
GESTANTES
Recomenda-se que os voos sejam precedidos de uma consulta ao médico.
De forma geral, as seguintes medidas devem ser observadas:
As mulheres que apresentarem dores ou sangramento antes do embarque não devem fazê-lo.
Evitar viagens longas, principalmente em casos de incompetência ístmo-cervical, atividade uterina aumentada ou partos anteriores prematuros.
A partir da 36ª semana, a gestante necessita de uma declaração do seu médico permitindo o voo.
Em gestações múltiplas a declaração deve ser feita após a 32ª semana.
A partir da 38ª semana, a gestante só pode embarcar acompanhada dos respectivos médicos responsáveis.
Gestação ectópica é contraindicação para o voo.
Não há restrições de voo para a mãe no pós-parto normal, mesmo no pós-parto imediato.
CRIANÇAS
No caso de um recém-nascido, é prudente que se espere pelo menos uma ou duas semanas de vida até a viagem.
Isso ajuda a determinar, com maior certeza, a ausência de doenças, congênitas ou não, que possam prejudicar a criança no voo.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Viagens aéreas são contraindicadas para passageiros e tripulantes com infecções ativas (pneumonia e sinusite) porque essas doenças podem alterar as respostas fisiológicas humanas habituais ao voo.
Infecções
Passageiros e tripulantes com infecções pulmonares contagiosas (tuberculose e pneumonia) não devem embarcar, pois pode ocorrer agravamento dos sintomas, complicações durante e depois do voo, além do risco de disseminação da doença entre os outros passageiros.
Asma
Quadros graves, instáveis ou de hospitalização recente de asma brônquica (doença respiratória mais comum entre os viajantes) também são incapacitantes para o voo.
DPOC
Pessoas com bronquite crônica e enfisema pulmonar apresentam reduzida capacidade de oxigenar o sangue, o que pode descompensar os sintomas da doença durante o voo.
Por isso, esses viajantes devem buscar orientação médica especializada antes de embarcarem para que seja determinado se há necessidade de suporte de oxigênio por ocasião do deslocamento.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Os pacientes e tripulantes acometidos de complicações cardiovasculares devem ser orientados a adiar os voos durante o período de estabilização e recuperação.
De acordo com as orientações da Sociedade de Medicina Aeroespacial, os prazos a serem observados são os seguintes (recomenda-se que o paciente seja avaliado por seu médico assistente antes de embarcar, pois os mesmos podem ser ampliados ou reduzidos, de acordo com o caso):
Infarto não complicado: aguardar 2 a 3 semanas.
Infarto complicado: aguardar 6 semanas.
Angina instável: não deve voar.
Insuficiência cardíaca grave e descompensada: não deve voar.
Insuficiência cardíaca moderada: verificar com o médico se há necessidade de utilização de oxigênio durante o voo.
Revascularização cardíaca: aguardar 2 semanas.
Taquicardia ventricular ou supraventricular não controlada: não voar.
Marcapassos e desfibriladores implantáveis: não há contraindicações.
AVC
Nos casos de Acidente Vascular Cerebral, deve-se levar em consideração o estado geral do passageiro e a extensão da doença.
Recomenda-se observar os prazos de recuperação abaixo antes do embarque:
AVC isquêmico pequeno: aguardar 4 a 5 dias.
AVC em progressão: aguardar 7 dias.
AVC hemorrágico não operado: aguardar 7 dias.
AVC hemorrágico operado: aguardar 14 dias.
PÓS-OPERATÓRIO E PACIENTES EM RECUPERAÇÃO
Pós-operatório torácico:
Casos de pneumectomia (retirada do pulmão) ou lobectomia pulmonar recente (retirada parcial do pulmão): recomenda-se uma avaliação médica pré-voo, com determinação da normalidade da função respiratória, principalmente no que diz respeito à oxigenação arterial.
Casos de pneumotórax: é uma contraindicação absoluta. Deve-se esperar de duas a três semanas após drenagem de tórax e confirmar a remissão pelos Raios-X.
Pós-operatório neurocirúrgico:
Após trauma cranioencefálico ou qualquer procedimento neurocirúrgico, pode ocorrer aumento da pressão intracraniana durante o voo.
Aguardar o tempo necessário até a confirmação da melhora do referido quadro compressivo por tomografia de crânio.
CIRURGIA ABDOMINAL
Contraindicado o voo por 2 semanas, em média.
Deve-se aguardar a recuperação do trânsito habitual (intestinal) do paciente, pois a presença de ar em alças sem eliminação adequada no pós-operatório de cirurgias recentes, pode determinar a sua expansão excessiva em voo.
Pós-cirurgia laparoscópica: o voo pode ocorrer assim que a distensão pelo ar injetado tenha desaparecido e as funções do órgão operado retornado ao normal.
Nos procedimentos onde foi injetado ar ou gás em alguma parte do corpo: aguardar o tempo necessário para a reabsorção ou a eliminação do excesso de ar ou gás injetado.
Pós-anestesia raquidural: o voo pode causar dor de cabeça severa até 7 dias após a anestesia.
Após anestesia geral: não há contraindicação, desde que o paciente tenha se recuperado totalmente.
FRATURAS
Fraturas instáveis ou não tratadas são contraindicadas para voo.
Importante: considerando que uma pequena quantidade de ar poderá ficar retida no gesso, aqueles feitos entre 24-48 horas antes da viagem, devem ser bivalvulados para evitar a compressão do membro afetado por expansão normal do ar na cabine durante o voo.
TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS
Distúrbios – Pessoas com transtornos psiquiátricos, cujo comportamento seja imprevisível, agressivo ou não seguro, não devem voar.
Já aqueles com distúrbios psicóticos estáveis, em uso regular de medicamentos e acompanhados, podem viajar.
Epilepsia– A maioria dos epilépticos pode voar seguramente, desde que estejam usando a medicação. Aqueles com crises frequentes devem viajar acompanhados e estarem cientes dos fatores desencadeantes que podem ocorrer durante o voo, tais como: fadiga, refeições irregulares, hipóxia e alteração do ritmo circadiano. Recomenda-se esperar 24-48h após a última crise antes de voar.
OBSERVAÇÕES GERAIS
Medicação– Recomenda-se levar medicação prescrita pelo médico em quantidade suficiente para ser utilizada durante toda a viagem.
Os remédios devem estar sempre à mão, preferencialmente acompanhados pela receita do médico, com as dosagens e os horários em que devem ser administrados.
Em caso de deslocamentos que impliquem em mudança de fuso horário, o médico assistente deve ser consultado para avaliar se há necessidade de ajustar os horários de ingestão dos medicamentos.
Enjoos – As pessoas mais susceptíveis a terem enjoo durante o voo são aquelas que já o apresentam quando andam de ônibus, carro ou navio.
Estas devem evitar a ingestão excessiva de líquidos, comida gordurosa, condimentos e refrigerantes que podem facilitar seu aparecimento.
Perto da asa
Recomenda-se também, como medida de precaução, que utilizem os assentos próximos às asas do avião por ser o local de voo menos turbulento e, por conseguinte, menos propenso a induzir náuseas e vômitos.
Procurar assistência e/ou orientação médica antes do voo, caso o passageiro ou tripulante apresente:
Febre alta, tremores com piora progressiva dos episódios;
Sangue ou muco nas fezes;
Vômitos que impeçam a ingestão de líquidos;
Sintomas persistentes após uso de medicamentos sintomáticos;
Sintomas, especialmente se usa diuréticos, imunossupressores ou remédios para diabetes e/ou hipertensão.
COMO DEVE SER A POSTURA DA PESSOA NA FRENTE DO COMPUTADOR?
O ideal é a tela do computador ficar na altura da linha dos olhos ou um pouco abaixo, nunca acima!
A cadeira ideal é aquela que proporciona maior conforto, mas seu corpo não deve ficar encurvado para a frente, pois isso pode causar pressão na nuca e dor de cabeça após horas de permanência nessa posição.
POR QUE MEUS OLHOS ARDEM QUANDO FICO NA FRENTE DO COMPUTADOR DURANTE ALGUMAS HORAS?
Quando você está prestando muita atenção em alguma atividade, ocorre uma diminuição da frequência de piscar e isso acarreta ardor e desconforto visual.
Por isso, nunca se esqueça de piscar mais quando estiver usando o computador, ou no cinema ou assistindo a um vídeo na TV.
LER COM POUCA LUZ PODE ENFRAQUECER A VISÃO?
Não, pode cansar ou dificultar a leitura, mas não enfraquece a visão.
USAR ÓCULOS VICIA?
O uso dos óculos não vicia.
Quando a criança enxerga pouco para longe ou força os olhos para ver de perto, os óculos possibilitam que veja bem e estude sem desconforto ou dor de cabeça.
Quem enxerga pouco o que está longe pode ter miopia; quem tem desconforto ao forçar os olhos para ver de perto provavelmente tem hipermetropia; o astigmatismo é a dificuldade para ver de perto e de longe.
ACIDENTES COM OS OLHOS
O melhor remédio é a prevenção, pois algumas lesões podem causar desde a perda da qualidade da visão até a cegueira irreversível.
O descuido com objetos pontiagudos, a falta do uso de equipamentos de proteção em ambientes de trabalho e o desconhecimento do perigo que alguns produtos químicos representam causam diversos acidentes com os olhos.
Quando esses acidentes ocorrem, é importante saber que medidas devem ser tomadas e procurar com urgência por atendimento oftalmológico, pois apenas uma avaliação médica pode dimensionar a lesão e evitar complicações no futuro.
COMO EVITAR ACIDENTES COM OS OLHOS
Cozinhando
Quando estiver cozinhando, deixe sempre o cabo da panela virado para dentro do fogão para evitar que ela vire em função de algum esbarrão.
Mantenha a penela sempre tampada, pois o líquido quente pode respingar e causar queimaduras nos olhos.
Produtos de limpeza
Mantenha produtos de limpeza longe do alcance das crianças. Evite guardá-los nas prateleiras mais baixas de armários ou sob a pia. Eles podem causar queimaduras químicas se acidentalmente entrarem em contato com os olhos.
O mesmo se aplica a medicamentos, que não podem ser aplicados nos olhos sem prescrição médica ou em doses diferentes do que foi recomendado.
Objetos e crianças
Não permita que crianças brinquem com objetos pontiagudos, como facas, garfos e tesouras com pontas, pois eles representam risco de perfuração ocular.
Plantas
Cuidado com as plantas pontiagudas e espinhosas, que podem ferir os olhos. As que soltam líquido leitoso podem causar irritação se atingirem os olhos.
Cigarro
Não fume próximo a crianças pequenas. Ao pegá-las no colo ou ao movimentar o braço elas podem sofrer queimadura ocular.
Animais
Oriente as crianças sobre o cuidado em suas brincadeiras com animais (eles podem bicar, arranhar ou morder a região os olhos) e ainda a lavar bem as mãos após suas brincadeiras.
As fezes de alguns animais (principalmente gatos e aves) podem transmitir toxoplasmose, doença que provoca inflamação nos olhos.
Esportes aquáticos
Ao praticar esportes aquáticos, use óculos de proteção: os germes e os produtos químicos presentes na água podem causar irritações e inflamações nos olhos.
Coçar os olhos
O hábito de coçar os olhos pode facilitar o aparecimento de infecções e desencadear doenças nos olhos, por isso evite coçá-los repetidamente e oriente as crianças sobre isso.
No carro
Crianças de até 10 anos devem ser conduzidas sempre no banco traseiro.
Pessoas de qualquer idade devem usar sempre o cinto de segurança: ele é capaz de evitar perfurações nos olhos, em caso de acidente.
No trabalho
Os acidentes com os olhos nos locais de trabalho são basicamente ocasionados por falta de proteção eficiente, iluminação ou ventilação inadequadas e imprudência no manuseio de equipamentos ou materiais com potencial de risco para os olhos.
Alguns ambientes de trabalho (como linhas de produção industriais e construção civil) representam um risco de ocorrência de trauma ocular.
Previna-se de acidentes usando equipamento de proteção adequado à sua atividade e não expondo seus olhos às ameaças encontradas em seu ambiente de trabalho.
A vacina é indicada para uso de pessoas entre nove e 45 anos, não protege contra os vírus Chikungunya e Zika
A vacina contra a dengue possui registro concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Dengvaxia® – vacina dengue 1, 2, 3 e 4 (recombinante, atenuada) foi registrada como produto biológico novo, de acordo com a Resolução – RDC nº 55, de 16 de dezembro de 2010. O registro permite que a vacina seja utilizada no combate à dengue. Porém, vale destacar que a vacina não protege contra os vírus Chikungunya e Zika.
1 – Pessoas com menos de nove anos e mais de 45 podem tomar a vacina?
A vacina está aprovada para uso pediátrico e adulto, dos nove aos 45 anos de idade. Os limites de idade foram determinados com base, principalmente, nas informações de segurança da vacina, obtidas durante a realização dos estudos clínicos.
Para crianças com menos de nove anos, o risco de complicações mais sérias ainda não foi determinado; para aqueles com mais de 45 anos de idade, não há dados suficientes para garantir a segurança da vacina.
O médico responsável poderá avaliar o risco/benefício de se utilizar a vacina em idades diferentes das recomendadas no texto da bula.
2 – Se eu tiver acabado de fazer 46 anos, posso tomar a vacina?
Como esclarece a pergunta anterior, vacina está aprovada para uso pediátrico e adulto, dos nove aos 45 anos de idade. O uso em idades diferentes das recomendadas no texto de bula deve ser discutido com o médico, que avaliará o risco/benefício da utilização da vacina.
3 – Minha filha, filho, sobrinho etc. ainda vai ter oito anos quando lançarem a vacina, mas completará nove anos logo em seguida. Ela(e) pode ser imunizada(o)?
Como a vacina está aprovada para uso pediátrico e adulto, dos nove aos 45 anos de idade, não deve ser administrada em crianças com menos de nove anos de idade Isto porque os dados clínicos disponíveis não são suficientes para concluir sobre o risco/benefício da vacinação nesta faixa etária.
O uso da Dengvaxia® em idades diferentes das recomendadas no texto da bula deve ser discutido com o médico, que avaliará o risco/benefício da utilização da vacina.
4 – A vacina também imuniza contra a Chicungunya e contra o Zika vírus, transmitidos pelo Aedes aegypti?
A vacina não protege contra os vírus Chikungunya e Zika. A Dengvaxia® é uma vacina utilizada para ajudar a proteger contra a dengue causada pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus da dengue.
A vacina é aplicada em adultos, adolescentes e crianças dos nove aos 45 anos de idade que moram em áreas endêmicas (áreas em que a dengue esteja sempre presente).
5 – Se eu tomar duas doses da vacina e esquecer de tomar a última, estarei imunizado? Se eu tomar apenas uma dose, a vacina vai fazer efeito?
O esquema de vacinação aprovado consiste de três injeções a serem administradas em intervalos de seis meses.
A vacina começa a fazer efeito a partir da primeira dose. No entanto, a eficácia só foi demonstrada após a aplicação das três doses.
6 – Qual deve ser o intervalo entre as doses da vacina?
O esquema de vacinação consiste de três injeções a serem administradas por via subcutânea, em intervalos de seis meses.
7 – A vacina é contra indicada para pessoas com algum tipo de alergia?
A vacina é contraindicada para uso por pessoas que são alérgicas (hipersensíveis) aos princípios ativos ou qualquer outro ingrediente da Dengvaxia® e por pessoas que desenvolveram uma reação alérgica após a administração prévia da Dengvaxia®.
Os sinais de uma reação alérgica podem incluir urticária, encurtamento da respiração e inchaço do rosto e da língua.
8 – Eu já tive dengue. Posso tomar a vacina?
Sim, pode. A vacina foi aprovada tanto para pessoas que nunca tiveram dengue como para aquelas que já tiveram a doença.
9 – Se eu estiver com dengue, posso tomar a vacina?
Não. A vacina não trata a doença, ela a previne. Com o restabelecimento da saúde, a vacinação pode ser considerada, após avaliação do médico.
10 – Grávidas podem tomar a vacina?
Não, essa é uma contraindicação da vacina. Dengvaxia® é uma vacina de vírus vivos atenuados, contraindicada para gestantes (não foram avaliadas nos estudos clínicos).
11 – A vacina dá febre? Quais os principais efeitos colaterais?
É possível que a vacina provoque febre e outros efeitos adversos, embora isso não ocorra com todas as pessoas. As reações adversas mais frequentes observadas nos estudos clínicos foram febre, dor de cabeça, dor no local da injeção, mal-estar e dor muscular.
Outras reações comuns foram reações no local da injeção, como vermelhidão, hematoma, inchaço e coceira.
Reações mais raras foram: endurecimento no local da injeção, doença semelhante à gripe, dor no pescoço, dor nas articulações, vermelhidão intensa, urticária, náusea, dor na boca e garganta, tosse, nariz escorrendo, tontura, enxaqueca, inchaço dos linfonodos (linfoadenopatia) e infecção do trato respiratório superior (nariz, boca, faringe e laringe).
12 – Posso doar sangue depois de tomar a vacina?
Como a vacina contra a dengue é uma vacina com vírus vivos atenuados, é necessário aguardar um período de quatro semanas após a vacinação para realizar a doação de sangue.
13 – Quanto dias depois de tomar a vacina estarei imunizado e protegido contra a dengue?
Como o esquema de vacinação consiste de três doses que devem ser administradas em intervalos de seis meses, a proteção contra a doença será atingida após a administração do esquema completo de três doses, ou seja, um ano depois da administração da primeira dose.
14 – Mesmo depois de tomar a vacina devo continuar usando repelente contra o mosquito?
Sim. a vacinação não é um substituto para a proteção contra as picadas de mosquitos.
Devem ser tomadas as precauções apropriadas para prevenção das picadas de mosquito, incluindo o uso de repelentes, roupas adequadas e redes de proteção contra mosquitos.
A vacina apenas oferece proteção contra a dengue causada pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus da dengue.
O mosquito transmissor da dengue é ainda responsável pela transmissão de outros vírus, como o Zika e Chikungunya, para os quais a vacina contra a dengue não oferece proteção.
15 – Quem não deve usar a vacina?
Crianças com menos de nove anos, mulheres grávidas ou que estejam amamentando, pessoas alérgicas aos componentes da vacina, pessoas que tenham fenilcetonúria e aquelas com um sistema imunológico enfraquecido ou que recebam orientação médica específica.
16- A vacina pode causar dengue hemorrágica?
Não. Nos estudos clínicos, a vacina reduziu consideravelmente os casos de dengue grave e de febre hemorrágica da dengue.
17 – Qual a composição da vacina?
A vacina é constituída por vírus vivos atenuados obtidos por tecnologia de DNA recombinante, combinando o vírus atenuado da febre amarela e os quatro sorotipos dos vírus da dengue.
18 – Posso tomar outras vacinas junto com a vacina contra a dengue?
A Dengvaxia® não deve ser administrada com nenhuma outra vacina ou produto farmacêutico injetável.
Nenhum estudo específico foi realizado sobre a administração concomitante da vacina contra a dengue e de qualquer outra vacina ou produto farmacêutico.
Após a avaliação médica, caso seja necessário administrar concomitantemente alguma outra vacina ou produto farmacêutico, devem ser usadas seringas e agulhas diferentes, e a aplicação deve ser feita em diferentes partes do corpo. Nos estudos clínicos, a vacina reduziu consideravelmente os casos de dengue.
"E vos revestistes do novo, que se vai restaurando constantemente à imagem daquele que o criou, até atingir o perfeito conhecimento." (Colossenses 3, 10)