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Receitas

Condimentos e temperos em vez de sal

Plantas condimentares são amplamente utilizadas na culinária como alimentos funcionais.

As espécies aromáticas da culinária tradicional são utilizadas para conferir palatabilidade e realçar características sensoriais de alimentos. Alguns condimentos são empregados com a finalidade de conservação, devido às propriedades antimicrobianas e antioxidantes.

Desde 1985, a Organização Mundial de Saúde recomendou reduzir a ingestão média diária de sal para 5g ou menos, considerando o sódio oculto nos alimentos.

Nas crianças a ingestão de sal deve ser a menor possível.

Estudo brasileiro

Pesquisadoras da Universidade Federal de Ouro Preto (MG) estudaram o teor de antioxidantes, flavonoides e compostos fenólicos de condimentos, visando alternativas para substituir o sal e melhorar a palatabilidade das preparações alimentares de pacientes hipertensos. Quando estes retiram o sal de cozinha (NaCl) relatam que os alimentos “perdem” o sabor.

O objetivo do estudo foi desenvolver temperos à base de plantas medicinais e analisar os teores.

Plantas (coentro, salsa, orégano, alecrim, manjericão, alho, cebola) cultivadas organicamente foram processadas e os temperos foram desenvolvidos a partir de combinação dessas espécies, de acordo com teste de aceitabilidade sensorial.

Foram definidos três temperos, dos quais foram feitos extratos metanólicos por remaceração.

Resultados (resumo)

Na aceitação subjetiva dos temperos a nota média foi 7,07±1,09. O teor mais elevado de compostos fenólicos foi no tempero 2 (alho, salsa e manjericão) e a maior ação antioxidante foi no tempero 1 (alho, cebola, coentro e orégano). Todos os temperos tiveram boa aceitação por pacientes hipertensos e mostraram-se promissores na substituição dos condimentos convencionais.

Espécies como orégano (Origanum vulgaris L.), alecrim (Rosmarinus officinalis L.) e manjericão (Ocimum basilicum L.) (Lamiaceae) destacaram-se principalmente pela capacidade antioxidante.

Alguns autores relatam o uso de várias espécies tais como alecrim (Rosmarinus officinalis L.), Plectranthus barbatus And., Allium sativum L., Cynara scolymus L.; Leonurus sibiricus L. como hipotensoras discutindo os mecanismos de ação farmacológica e possíveis interações medicamentosas.

Conclusões

  1.  Buscando melhorar a palatabilidade de pacientes hipertensos, novas opções de condimentos devem ser introduzidas nas preparações diárias para realçar o sabor e estimular hábitos alimentares saudáveis.
  2.  Outro aspecto relevante na redução do consumo de sal é a inserção de temperos à base de plantas condimentares que possuem compostos farmacologicamente ativos, tais como terpenos ou óleos essenciais, compostos fenólicos e flavonoides caracterizando-as como alimentos funcionais.
  3.  A boa aceitação dos produtos motiva novos testes, comprova a facilidade de uso, e permite a incorporação dos temperos/ ervas medicinais nos hábitos alimentares dos hipertensos, facilitando a aceitação/ consumo e palatabilidade dos alimentos conforme mostrado nos resultados.
  4.  A partir dos resultados obtidos conclui-se que preparações com alto teor de compostos fenólicos e antioxidantes são provavelmente mais eficazes na atuação em distúrbios cardiovasculares e na prevenção do envelhecimento celular.

Alho & Cebola

Nas Aliaceae, alho (Allium sativum L.) e cebola (Allium cepa L.) demonstram efeitos benéficos em doenças cardiovasculares por terem capacidade hipocolesterolêmica – pela redução dos níveis de colesterol total e LDL, aumento do colesterol HDL e diminuição da peroxidação lipídica, hipolipidêmica, anti-hipertensiva, antidiabética, pró-circulatória e antitrombótica.

Salsa & Coentro

Na família Apiaceae destacam-se o coentro (Coriandrum sativum L.) e a salsa (Petroselinum crispum (Mill.).

Os compostos fenólicos extraídos de ambos são responsáveis, em parte, por atividades antioxidantes. O extrato de salsa se mostrou responsável pelo aumentou significativo do volume urinário, confirmando o efeito diurético da planta.

A suplementação de dietas com folhas frescas de salsa pode aumentar a capacidade antioxidante no plasma de ratos e levar a diminuição do estresse oxidativo em humanos.

A salsa também é amplamente utilizada na medicina popular brasileira como diurético. Apesar de tanto ela quanto o coentro possuírem atividades antioxidantes, no estudo brasileiro os resultados do coentro se sobressaíram.

Manjericão (Ocimum sp) possui elevado poder antioxidante, sendo muito utilizado como condimento. Verificou-se que é rico em compostos fenólicos, principais compostos que possuem grupamentos OH, que funcionam como sequestradores de radicais agindo tanto na etapa de iniciação como na propagação do processo oxidativo.

MENDES, G.M.; RODRIGUES-DAS-DORES, R.G. and CAMPIDELI, L.C.. Avaliação do teor de antioxidantes, flavonoides e compostos fenólicos em preparações condimentares. Rev. bras. plantas med. [online]. 2015, vol.17, n.2 [cited 2018-06-15], pp.297-304. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722015000200297&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1516-0572. http://dx.doi.org/10.1590/1983-084X/13_069.

Salsa seca (microondas)

A salsa é comumente empregada como tempero no preparo de diversos pratos e é comercializada principalmente em maços de ramos frescos. Como o produto é bastante perecível, muitas vezes ele não resiste ao armazenamento e se deteriora antes de ser consumido. Avaliou-se o uso de microondas doméstico para a secagem de salsa. Após a secagem verificou-se redução do teor de umidade, da atividade de água e da carga microbiana total, em relação à hortaliça fresca. Salsa fresca apresentou contagem de coliformes fecais superior ao permitido pela legislação vigente no Brasil, enquanto que a seca se mostrou adequada para o consumo humano. A redução da atividade de água associada à destruição parcial da carga microbiana presente no produto, contribuiu para que se tenha um alimento que possivelmente pode ser conservado por mais tempo.

Fonte: Uso de microondas doméstico na conservação de salsa: uma abordagem microbiológica / Cavalcante, Indira Gaide de Aguiar; Bruno, Laura, Maria. Hig. aliment; 20(146): 40-42, nov. 2006.

Conservantes naturais

O consumo de produtos naturais que substituam aditivos químicos tem sido uma opção para aqueles que procuram hábitos saudáveis e segurança alimentar. Os condimentos possuem comprovada atividade biológica sobre fungos e bactérias. Por isso, sempre foram utilizados como conservantes de alimentos.

Um trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito “in vitro” do óleo essencial de erva-doce (Pimpinella anisum), sobre as bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli e sobre os fungos Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus.

O óleo essencial foi extraído pela técnica hidrodestilação utilizando aparelho de Clevenger modificado e testado nas concentrações de 50; 40; 30; 20; 10; 5; 1; 0,5 e 0.1% para as bactérias e nas concentrações de 2; 1; 0,5; 0;25 e 0,1 µL/mL para fungos. O óleo apresentou elevada atividade bacteriana com uma concentração mínima inibitória (CMI) de 1% para a E.coli, porém não apresentou atividade frente a S. aureus. Os valores de CMI encontrados para o A. flavus e A. parasiticus foram de 0,5 e 2 µL/mL, respectivamente. Verificou-se que o óleo essencial apresentou efeito inibitório sobre os micro-organismos estudados, sendo, portanto, uma alternativa no controle microbiológico de alimentos.

Fonte: Controle microbiológico de alimentos utilizando óleo essencial de Pimpinella anisum (erva-doce). Freire, Juliana Mesquita; Cardoso, Maria das Graças; Batista, Luís Roberto; Andrade, Milene Aparecida; Lima, Rafaela Karin. Hig. aliment; 25(196/197): 154-158, maio-jun. 2011.

Pequeno dicionário de condimentos, temperos etc.

Absinto ou losna: erva usada como aromatizante, na preparação de certos licores (vermutes). Não é recomendada sua utilização, principalmente contínua ou em excesso. Potencialmente tóxico.

Absinto russo: o mesmo que estragão.

Açafrão: de origem mediterrânea, é utilizado para dar cor amarelo-ouro a determinados pratos, como paellas, molhos, farofas, dobradinhas, carne de carneiro, sopas e risotos.

Açafrão-da-terra ou cúrcuma: é uma raiz aromática de sabor ligeiramente amargo, ideal para dar uma tonalidade amarela em diversos pratos. Muito utilizada em pratos da cozinha baiana, indiana e asiática.

Aceto: o mesmo que vinagre (termo italiano).

Aceto balsamico: vinagre preparado com uvas maduras e envelhecido em barris de carvalho. Usado para temperar carnes, aves, peixes e em molhos (termo italiano).

Aipo ou salsão: hortaliça de sabor marcante cujas folhas são utilizadas para temperar caldos ou sopas e seu talo pode ser consumido cru em saladas ou cozido em ensopados. Na Grécia antiga, era considerado sagrado e foi utilizado em emblemas de nobres.

Aipo marrom: aromatiza o sal. Principalmente usado em pratos com ovos, aves, sucos de tomate, saladas de batata, atum e cozidos com carnes e vegetais.

Aji-no-moto: glutamato monossódico (tempero japonês). Evitar.

Albahaca: o mesmo que manjericão (termo espanhol).

Alcaparra: é o botão da flor de um arbusto nativo do Oriente, da região mediterrânea, hoje cultivado em muitas regiões quentes. De sabor acentuado, são utilizados em molhos, carnes, saladas, conserva de vinagre ou na salmoura e guarnições.

Alcarávia: o mesmo que cominho-armênio, kümmel ou cominho de pão.

Alecrim (ou rosmarinho): com aroma forte e gosto adocicado e acentuado, o alecrim enriquece o sabor de sopas, carnes, aves, peixes, patês de fígado, saladas, molhos, ovos, mexidos, omeletes, ensopados e grelhados. Pode ser encontrado seco ou fresco. Nas carnes deve ser esfregado na superfície e, em aves, também por dentro.

Alfavaca ou basilicão: erva cujas folhas são usadas como tempero em diversos pratos da cozinha italiana, saladas, tomates, ovos, queijos, peixes, milho, massas, molhos e como aromatizador de vinagres. A alfavaca tem um sabor adocicado e é muito parecida com o manjericão, embora suas folhas sejam mais graúdas. Origem brasileira.

Alho: empregado como condimento para todos os tipos de pratos. Membro aromático e forte da família da cebola. A quantidade utilizada depende do gosto individual. Excelente em molho de tomate, carne, peixe, aves, pão de alho. É comum ser utilizado em combinação com a cebola. EQUIVALÊNCIA: 1/8 de colher de chá de alho em pó ou granulado corresponde a aproximadamente 1 dente de alho.

Alho-poró: é uma hortaliça com sabor muito semelhante ao da cebola. Utiliza-se tanto o bulbo (parte mais branca) quanto as folhas. De sabor suave e levemente adocicado, é empregado em sopas, saladas, ensopados e quiches.

Allspice: o mesmo que “pimenta da Jamaica” (termo inglês).

Aneto, dill ou endro: erva utilizada como aromatizador de licores, xaropes e vinagres. Como condimento em picles, molhos para pratos de peixe ou camarão, sopas e cremes, vinagre aromatizado, salada de batatas, molhos a base de maionese e iogurte, pães de ervas. É um tempero de cor verde brilhante, com aroma refrescante e sabor delicado. Pode ser encontrado fresco ou seco. Originário da Índia.

Azedinha: utilizada na cozinha egípcia e muito consumida pelos faraós. Existem dois tipos de azedinhas comestíveis: a francesa e a jardim. Podem ser consumidas cruas, em saladas, ou cozidas, em refogados, sopas e peixes.

Azeite-de-dendê: é o óleo extraído dos frutos da palmeira. É ingrediente indispensável na culinária baiana. O mais correto seria chamá-lo de óleo.

B

Basilico: o mesmo que manjericão (termo italiano).

Baunilha: descoberta no México, em 1571, a baunilha é um fruto tropical, amplamente utilizada em cremes de Pâtisserie, pudins, molhos doces, bolos e sorvetes.

Beldroega: erva usada em saladas e sopas.

Benishooga: gengibre em conserva avermelhado.

Bouquet-garni: palavra de origem francesa que significa um ramalhete de cheiros verdes (ervas frescas). Geralmente é feito com até cinco ervas como o tomilho, salsa, louro, manjericão, entre outros, amarradas em maço, ou envolvidas em gaze ou pano. Usado em sopas e ensopados. Podem ser colocados dentro de um saco de pano fino ou gaze. É retirado no final do cozimento.

C

Cajun: originário da Argentina, o cajun é composto por páprica, sal, estragão, alho, cebola, pimenta do reino, salsa, canela, tomilho e pimenta calabresa. É típico da cozinha Creola.

Canela: originária do Ceilão, também cultivada na América do Sul e na Índia, pode ser utilizada em pó ou em pau, em molhos, bolos, doces, caldas, compotas, biscoitos, panquecas, canjicas, pães, bebidas quentes ou frias e até e algumas receitas de carne.

Cardamomo: semente de aroma intenso, da família do gengibre, que deve ser usado com moderação, é um dos componentes do curry e da masala, o cardamomo é um condimento aromático com sabor forte e adocicado, utilizado em sopas, carnes de porco, saladas, bolos, tortas, biscoitos, pudins, etc. Originário da Índia, onde seus grãos são mastigados após as refeições para ajudar na digestão e refrescar o hálito.

Cari: o mesmo que curry (termo espanhol).

Caril: mistura de vários condimentos, usado na culinária indiana. Também é o nome do preparo de pratos que levam molho de masala. O tailandês é mais picante, pois leva pimenta, gengibre, alho e pimenta-do-reino.

Cebola: muito versátil, a cebola é, além de tempero indispensável, utilizada como prato principal e até como decoração de pratos. EQUIVALÊNCIA: 1 colher das de sopa de cebola em pó corresponde aproximadamente a 1 cebola média. 1 colher das de sopa de cebola granulada ou em tiras corresponde a ¼ de xícara de cebola “in natura” picada.

Cebolinha ou cebolinha verde: é originária da Sibéria, foi introduzida no Brasil, pelos portugueses. É perfeita para pratos salgados como carnes, peixes, refogados e sopas. Pode ser utilizado tanto o bulbo quanto as folhas, fresca ou refogada. Em pratos quentes, adicionar ao final do cozimento. Junto com a salsa compõe o popular cheiro-verde. Rica em vitaminas A e C, é membro da família das cebolas, mas seu sabor é mais delicado.

Cerefólio: parecido com a salsinha, mas com sabor semelhante ao anis, é originário do Oriente e pode ser liso ou crespo. Muito utilizado como condimento em sopas, consomés, omelete, saladas, molhos e peixes. É um dos itens da mistura de Ervas Finas.

Cheiro-verde: é a salsa com a cebolinha, com uma pitada de louro, utilizadas para realçar sabores de patês, molhos e cozidos.

Chili: planta da família do pimentão, seu sabor é picante e o fruto costuma ser usado inteiro, moído ou seco. Tradicional da culinária mexicana, é muito usada com carne.

Chili powder: mistura saborosa e equilibrada, usada em pratos picantes da cozinha mexicana. Utilize em hambúrgueres, pratos com milho, molhos para churrasco, pratos com aves e carne.

Chipotle: o mesmo que jalapeño seco.

Ciboulette: cebolinha verde francesa, mais fina do que a cebolinha comum.

Coentro: é uma erva conhecida desde a Grécia antiga e muito utilizada para temperar conservas, sopas e principalmente peixes, além de aves, peixes ensopados ou assados, carne de carneiro, recheios de tortas e massas, pães de gengibre e biscoitos. Seco, é usado no preparo de pães, de picles e assados de porco e peixe. Muito consumida na região Nordeste e Sudeste do Brasil, é um ingrediente indispensável da tradicional na Moqueca Capixaba. É muito parecido com salsa e tem aroma e sabor muito fortes. Adicione sempre no final do cozimento.

Colorau ou colorífico: é um tempero de origem brasileira extraído do urucum moído misturado a fubá e óleo de soja. É usado para dar cor aos alimentos industrializados, molhos e preparações caseiras sem interferir no sabor. Sua cor laranja-avermelhada serve para despertar o apetite.

Cominho: originário do Egito, erva cujo fruto aromático é usado como tempero em carnes assadas em geral, frango, molhos, linguiças, queijos, pastéis, pães, pratos orientais e mexicanos, e cozimento de hortaliças. Suas folhas novas são muito usadas em sopas. Esta especiaria faz parte da composição do curry. Tem sabor muito forte e deve ser usado com cuidado.

Cravo-da-Índia: muito utilizado em doces, chás, assados, bebidas, molhos, biscoitos, compotas e picles, o cravo é conhecido na Índia, Egito e China desde o ano 600 A.C..

Cúrcuma: o mesmo que açafrão-da-terra ou tumerique, essa raiz entra na maioria dos pratos indianos. Os monges usam seu pigmento amarelo para tingir roupas.

Curry ou caril ou Garam Masala: originário da Índia, o curry é uma mistura de várias ervas e especiarias, que podem variar de acordo com a região e o costume, podendo conter até 38 tipos de tempero, dentre elas o coentro, cominho, pimenta, coentro, cebola, mostarda, cardamomo e gengibre. De sabor acentuado e cor amarelo-forte, é muito usado em pratos orientais e em frango, carnes, peixes, camarões, arroz e molhos.

D

Daikon (nabo comprido): é uma raiz carnosa e suculenta. As folhas contêm muita vitamina c, por isso devem ser aproveitadas. É usado principalmente cozido, mas também em picles, ralado cru, marinado em molho de vinagre, ou como tempero para o sashimi.

Dashi (molho de peixe): é o líquido retirado das anchovas salgadas e fermentadas. Um tempero/ingrediente essencial nas cozinhas tailandesa, japonesa e vietnamita.

Dill: o mesmo que Aneto e Endro.

Doenjang: nome coreano da pasta de soja usada para dar sabor a carnes e legumes.

E

Endro: o mesmo que Aneto e Dill.

Erva-doce: muito usada em bolos, doces em calda, pães, licores e chás.

Erva-doce de cabeça: o mesmo que Funcho.

Ervas de Provance ou Herbes de Provence: mistura de cinco ervas especialmente combinadas para dar aroma à pizzas, molhos, vegetais cozidos, carnes bovinas e suínas. São elas: tomilho, basilicão, erva-doce, segurelha e flores de lavanda. De origem francesa

Ervas Finas ou Fines Herbes: mistura de salsa, cerefólio, estragão e cebolinha verde. Usada em molhos de saladas, peixes, ovos, molhos de tomate, “Ragout”, aves, carnes, cordeiro e vegetais cozidos. Adicione no final do cozimento.

Essência: substância aromática obtida com diversos sistemas, como a destilação, ou a permanência do alimento em óleo ou álcool por algum tempo. É usada para aromatizar.

Essência de amêndoa: é um óleo fino e aromático extraído da amêndoa ou produzido sinteticamente. Tradicionalmente utilizado na confeitaria para aromatizar preparações doces.

Essência de baunilha: é um óleo fino e aromático extraído da fava de baunilha (fruto da baunilha) ou produzido sinteticamente. Tradicionalmente utilizada em confeitaria para aromatizar preparações doces.

Essência de menta: é um óleo fino e aromático extraído da menta (espécie de hortelã) ou produzido sinteticamente. Utilizado para dar sabor e aroma às bebidas e preparações culinárias.

Estragão ou absinto russo: é uma erva de sabor forte e picante e muito aromática. Folhas frescas e secas são utilizadas para condimentar molhos para peixes, aves, especialmente frango, em omeletes, saladas de queijos brancos, na manteiga, cordeiro, molho de mostarda e maioneses. Aromatizador de vinagres para picles e mostardas. Também usado para temperar suco de tomate e vinha-d’alhos.

F

Feno grego: semente de aroma intenso, é um dos itens que usualmente faz parte do condimento Curry. Use com moderação. Tempera carnes e picles.

Fines herbes: o mesmo que ervas finas (termo em francês).

Funcho ou erva-doce de cabeça: planta cujas folhas e sementes são usadas em chás, por suas qualidades digestivas. Como condimento, especialmente em peixes, frango, ovos e pães. Suas sementes são utilizadas na composição de certos licores e seu bulbo é usado cru como salada.

Funghi secchi: cogumelos do tipo Bolletus, desidratados. Conferem sabor característico a molhos de massas e pratos com carne. Antes de utilizar, lave-os bem e deixe de molho em água fria por 30 minutos.

G

Gengibre: raiz utilizada para enriquecer o sabor de bebidas quentes, pães, biscoitos, carnes, aves, batata doce, cenoura e outros vegetais, bolos e pratos orientais. É originário da África e Jamaica. É um condimento picante extraído da raiz da planta de mesmo nome. O gengibre é amarelo-claro e pode ser encontrado fresco nas feiras ou supermercados ou em pó. Fica excelente quando combinado com outras especiarias (alho, cravo, canela).

Gergelim: tem um suave sabor de nozes. Usado em pratos árabes, pães, biscoitos, massas.

Gochu jan: nome coreano da pasta de pimenta vermelha usada como tempero ou acompanhamento.

H

Herbes de Provence: o mesmo que ervas de provance.

Hissopo: erva usada como condimento em saladas e omeletes e na fabricação de licores.

Hondashi: tempero à base de peixe.

Hortelã: originária da Inglaterra, a hortelã é utilizada em pratos árabes, licores, doces, chás, saladas, sopas, molhos e também em drinques, inclusive para efeito decorativo.

J

Jalapeño: pimenta verde que recebeu esse nome graças à cidade de Jalapa, capital de Veracruz, no México. É uma das mais suaves e pode ser encontrada fresca ou em conserva. Seca, é conhecida como chipotle.

K

Kichk: tempero típico árabe que mistura coalhada e trigo para quibe.

Korma: mistura árabe de amêndoas e especiarias utilizada para temperar as receitas.

Kümmel ou cominho de pão ou cominho-armênio ou alcarávia: as sementes desta planta são usadas na pastelaria, também em pães, bolos e biscoitos. Como condimento, em queijos fortes, salames, patê, carnes, sopas e saladas de batata ou de repolho, chucrute. Especialmente usado na fabricação do licor Kümmel. Suas folhas novas são usadas em sopas e as raízes são consideradas uma “delicatesse” na mesa.

L

Lavanda ou Alfazema: de todas as lavandas, é a mais perfumada. Das flores, se usa o óleo (extraído por destilação), que serve para preparar essências e perfumes. As folhas, às vezes, são usadas como condimento de cozinha.

Lemon pepper: o sabor e o aroma característicos da pimenta do reino com um leve sabor de limão. Excelente para frangos, peixes, molho para churrascos e saladas.

Losna: o mesmo que absinto.

Louro: largamente utilizado em molhos, marinados, ensopados, conservas, carnes, feijão (inclusive na Feijoada), sopas, chás, vinha-d’alhos. É originário do Mediterrâneo. Faz parte do “Bouquet Garni”, juntamente com a salsa e o tomilho. Dá sabor especial ao molho de tomate.

M

Macis: é a casca da noz-moscada, de cor vermelho-vivo que fica castanho quando seca. Tem apenas o ligeiro sabor da noz-moscada. Inteiras são usadas para realçar o sabor de sopas e cozidos. Moído pode ser usado em bolos, biscoitos, molhos cremosos e diversos tipos de carne, inclusive peixes e de caça.

Manjericão: fortemente aromático, com sabor característico, é muito utilizado em molhos, carnes, sopas, peixes, pizzas, na maioria das receitas com tomates, recheios de massas, macarrão, risotos e saladas. É muito usado no molho pesto. Há duas variedades: verde e roxo. Pode ser encontrado fresco ou seco.

Manjerona: originária do Oriente, a manjerona pode substituir o orégano por ter aroma semelhante, embora mais requintado. É utilizada em carnes, como as de porco e carneiro, queijos, ovos, aves, peixes ensopados, molho de tomates, pizzas, vegetais, ovos e pães. Combina especialmente bem com a páprica.

Marasquino: é um licor obtido da destilação da cereja marasquino (espécie de cereja amarga). Muito utilizado para aromatizar preparações doces.

Masala (Garam Masala): mistura de condimentos e ervas que varia conforme a região da Índia. É considerada a alma da cozinha indiana. Também conhecida como curry ou caril.

Ma’zahr: essência aromática de flor de laranjeira que serve para perfumar doces e salgados na culinária árabe.

Ma’ward: água-de-rosas, de origem árabe, que, na medida certa, é capaz de deixar doces e salgados com perfume irresistível.

Mirim: vinho de arroz com sabor adocicado, usado apenas no preparo de grelhados, cozidos, caldos e molhos.

Misk: é um tipo de resina vegetal extraída da árvore Pistachia lentiscus, típica do Oriente Médio. É usada para aromatizar especialmente doces e sorvetes.

Missô: massa/pasta de soja fermentada que dá sabor a sopas, conservas, molhos, grelhados, frituras e pratos preparados à mesa (culinária japonesa).

Mistura de cinco especiarias: pó perfumado, picante, temperado e levemente adocicado. É uma mistura de anis, pimenta em grão, erva-doce, cravo-da-índia e canela, que pode ser comprada pronta ou preparada em casa (culinária chinesa).

Molho de ostra: feito de um concentrado de ostras cozidas em molho de soja e água salgada, o molho de ostra tem uma coloração marrom-escura e um sabor acentuado. É usado tanto na cozinha quanto à mesa, como tempero.

Mostarda: planta cujas folhas secas e moídas serve como condimento. Pasta de preparação caseira ou industrial, feita com mostarda, mosto, vinagre, sal e substâncias aromatizadas, e que se usa como condimento ou sobre determinados pratos. Pode ser encontrada em grãos (de cor branca, preta ou castanha – estas últimas, de óleo mais picante são geralmente usadas em pratos da culinária indiana), creme ou pó. É muito utilizada na preparação de picles, comida alemã (salsichas e chucrute), sanduíches e chucrute. São famosas as de produção inglesa, francesa (Dijon), alemã e americana.

M.S.G.: (monossódico glutamato): um produto químico usado para realçar o sabor de alimentos, derivado de beterraba, milho e trigo. Deve-se tomar cuidado com a quantidade usada na preparação de alimentos.

N

Nan pla: molho de peixe tailandês. Poção mágica criada pelos tailandeses para temperar todo tipo de quitute, de carne a fruta.

Nan prik: molho de camarão, outro clássico da culinária tailandesa usada em todo tipo de receita.

Negui, wakegui e asatsuki (cebolinhas verdes): estas variedades de cebolinha são muito utilizadas na cozinha japonesa. A negui divide-se em duas subvariedades: ha-negui é verde em sua maior parte, e apreciada justamente por isso; o nebuka-negui tem a parte branca mais desenvolvida que a verde. O wakegui, que mede de 20 a 30 cm, é mais fino e macio que o negui, e tem um sabor menos ardido. É delicioso quando rapidamente cozido (apenas 1 ou 2 segundos) em água fervente. Tanto o negui quanto o wakegui são ingredientes do sukiyaiki e de outros pratos preparados à mesa (nabemono). São indispensáveis para tirar o gosto forte do peixe. O asatsuki é a cebolinha verde mais delicada, de sabor leve e aroma muito suave. Mede de 10 a 15 cm e é usada, de preferência, cortada bem fina, para dar colorido a sopas ou para temperar pratos.

Nirá: folha de alho.

Noz-moscada: utilizada tanto para salgados quanto para doces, pode ser encontrada em pó ou inteira, para ser ralada. Deixa um sabor diferente em recheio de massas, em carnes e até em coquetéis. Também empregada em marinados, assados, legumes, molho branco, doces de sabor delicado e em pães de massa fina. Originária do Oriente. Fica ótima no purê de batata, sendo usada, também, em bebidas à base de chocolate.

O

Óleo de semente de gergelim: é um óleo fortemente condimentado, feito de sementes de gergelim tostadas e usado como tempero. Geralmente é adicionado no final da elaboração dos pratos. Pode ser encomendado em lojas de comida oriental e se conserva indefinidamente.

Orégano: erva usada como tempero, especialmente em pratos típicos da cozinha italiana, como molhos de tomate, berinjela à parmegiana, massas e pizzas. Também pode ser usado em caldos de verdura, em carnes, peixes e aves. Originário do Mediterrâneo.

P

Papoula: as sementes dessa planta têm sabor e textura especiais, além de contribuir com o aspecto visual de vários pratos. São utilizadas, com moderação, em saladas, biscoitos, strudel, ovos mexidos, patês, salgadinhos e pães, além de doces, bolos e compotas, proporcionando um sabor amendoado.

Páprica: com frutos semelhantes a um pequeno pimentão (Capsicum annuum) existe em dois tipos, a apimentada e a doce, mais suave, utilizada em ensopados, patês, saladas, carnes e aves. Sua origem é duvidosa, pois afirmam ser europeia ou da América Central. Muito utilizado na culinária húngara. É um pó avermelhado e seus frutos são secos e moídos, obtendo-se a páprica em pó. Também utilizada no Goulasch, em arroz, pratos com ovos e em algumas saladas.

Pimenta branca: extraída da pimenta-do-reino tem sabor mais suave que a preta e é utilizada em pratos mais claros como molho branco, carnes brancas, peixes, sopas claras e maioneses. Usada também no tempero de saladas.

Pimenta caiena: especiaria extremamente picante, parte da família da pimenta malagueta. Natural da América Central pode ser encontrada ao natural ou secas e são largamente utilizadas em queijos e pratos de peixe, apesar de acompanhar bem qualquer tipo de carne.

Pimenta da Jamaica: muito usada na cozinha Síria. Utilize em sopas, molhos, marinados, bebidas e picles. Combina também com patês, vinha d’alhos, carnes, berinjela e cenoura. Moída pode ser utilizada em bolos, biscoitos, sorvetes, pudins, molho para churrasco e picles de ovos. Assemelha-se a grandes grãos de pimenta, mas seu gosto lembra o sabor de uma mistura de noz-moscada, macis, canela e cravo-da-Índia. Nos Estados Unidos é conhecida como Allspice.

Pimenta-do-reino: em sua forma preta em em pó é utilizada em praticamente todos os tipos de pratos, como vinha-d’alhos, saladas, peixes, carnes vermelhas e marinados. Em grãos, também conhecida como pimenta-negra, entra no preparo de conservas. É originária da Índia.

Pimenta síria ou Bhar: é uma mistura de especiarias como, pimenta-da-jamaica, canela, pimenta-do-reino preta e branca, noz-moscada e cravo em pó. Amplamente usada na cozinha de várias regiões árabes.

Pimenta vermelha ou calabresa: é muito picante e deve ser usada com moderação. Muito utilizada em pratos mexicanos e italianos. Molhos de tomate e saladas, aves, peixes, frutos do mar, patês e pizzas.

Pimentón: o mesmo que colorau (termo espanhol).

Pimienta: o mesmo que pimenta (termo espanhol).

Pimiento: o mesmo que pimentão (termo espanhol).

Piripiri: membro da família das pimentas, largamente utilizado na culinária portuguesa, principalmente nos pratos de caril. Suas sementes são a parte mais picante. Nos Estados Unidos é mais conhecido como chillies ou hot red pepper.

Q

Quatre épices: mistura de especiarias em pó, de sabor picante. Geralmente é preparada com pimenta-do-reino branca, noz-moscada, cravo-da-índia e canela (termo francês).

R

Raiz forte: o mesmo que Wasabi.

Rosmarino: o mesmo que alecrim (termo italiano).

Ruibarbo: planta cujos talos são usados em compotas, geleias, tortas, pastéis e sobremesas diversas. ATENÇÃO: NÃO USAR AS FOLHAS, POIS SÃO VENENOSAS!

S

Salsa: erva de sabor suave muito usada, fresca ou desidratada, como tempero ou finalizando pratos, em marinados, molhos, saladas, pratos com carnes, aves, peixes e sopas. Faz parte do cheiro-verde, junto com a cebolinha. A palavra também quer dizer molho, em espanhol.

Salsão: o mesmo que aipo.

Sálvia: originária do sul da Europa, erva usada na culinária como condimento para carne de carneiro, porco, queijos, tomates, recheios, saladas, molhos diversos, vinha d’alhos e pratos da cozinha italiana. Contrabalança com a gordura da carne de pato, ganso e suína. É essencial em muitos tipos de lingüiça e dá realce a vários pratos com tomate e queijo. Use com moderação. Seu óleo é usado na fabricação de sabonetes perfumados. Pode ser usada para substituir o louro em cozidos.

Segurelha ou Alfavaca-do-campo: as folhas desta planta, frescas ou secas, são muito utilizadas como tempero para recheios de carnes, peixes e aves, pratos com ovos, hambúrgueres, molhos, sopas, ervilhas, couves de Bruxelas e suco de tomate.

Shoga (gengibre): com um sabor característico e forte e um aroma delicioso, é muito usado como tempero. Os brotos de gengibre em conserva (ha-shoga) são utilizados como acompanhamento de peixe grelhado e outros pratos. A raiz já bem desenvolvida (ne-shoga) é utilizada cortada em tiras bem finas ou ralada, para quebrar o cheiro da carne ou do peixe em pratos cozidos com temperos (nomono). Acompanha obrigatoriamente o sushi.

Shoyu: é um ingrediente essencial na cozinha chinesa, mas de origem japonesa. O molho de soja é feito pela fermentação da soja com farinha de trigo e água, que depois é envelhecida e destilada para fazer o molho. Há dois tipos de molho de soja: o leve e o escuro. O molho de soja escuro é mais envelhecido que o leve, mais grosso e tem um sabor mais forte. Os chineses preferem usar este molho para os ensopados ou para mergulhar nele os alimentos. É importante escolher sempre um molho de soja de excelente qualidade. Ele é um ingrediente fundamental na cozinha oriental. Um molho de soja excessivamente salgado pode comprometer o sabor de um prato.

Summac: pó avermelhado, de gosto bastante ácido, obtido da fruta de mesmo nome e usado como tempero de receitas como acelga recheada e tabule. De origem árabe.

T

Tahine: da culinária árabe, é uma massa feita com sementes de gergelim torradas, para molhos e pastas. É encontrado pronto em lojas de produtos árabes.

Tamarindo: vagens que produzem uma substância castanha, ligeiramente pegajosa, usada em pratos da culinária portuguesa (caril), indiana e do Extremo Oriente, sendo vital em chutneys. Geralmente é encontrado seco ou ao natural. Tem um gosto amargo, que proporciona sabor mais complexo que o limão aos pratos, principalmente aos condimentados e às sopas.

Tomilho: geralmente é usado seco. Tempero para molhos, recheios, sopas, carnes, aves e frutos do mar. Também é usado em patês, legumes, vinagretes de alho e como aromatizador de vinagres. A infusão de folhas e ramos misturados com mel formam um ótimo remédio contra a ressaca. Faz parte da tradicional mistura “Bouquet Garni”.

U

Urucum: fruto do anato, uma pequena árvore de cuja polpa é retirado um corante usado em vários pratos à base de arroz, farofa, frango, peixes, mariscos, crustáceos e carnes em geral. As sementes são moídas e misturadas com especiarias, como o cominho e o orégano, e aproveitadas em tempero para legumes, peixes, carne de porco e de boi, mariscos e camarões, entre outros. O urucum moído, quando misturado a fubá e óleo de soja forma o colorau ou colorífico, com sua cor laranja-avermelhado que serve para despertar o apetite e é muito usado em moquecas, carnes, frangos e peixes.

V

Vinagrete (molho a): mistura de vinagre, água e óleo em partes iguais, à qual se junta salsinha, cebola, tomate e, às vezes, pimentão. Usado para temperar carnes, aves, peixes e vegetais, ou como acompanhamento. Também conhecido como Molho à Campanha.

Vinha-d’alhos: mistura de vinagre, suco de limão ou vinho e mais uma série de temperos, usada para temperar e amaciar as carnes, peixes e aves. O mesmo que marinada.

W

Wasabi: o mesmo que raiz-forte. É uma raiz apimentada e de aroma muito forte que imita o sabor da verdadeira Wasabi (planta rara que deu origem ao condimento). É vendida crua (apenas no Oriente), em pó ou em pasta pronta para ser usada. Crua, deve ser ralada. Em pó, é dissolvida na água para formar uma pasta. É usada no sashimi, no sushi (niguiri-zushi), em molhos (aemono, etc), molho para churrasco, molhos para carnes cozidas e assadas, etc. Leva o nome da planta rara que deu origem ao condimento. Muito comum, também, nos pratos da cozinha alemã.

Z

Záhtar: mistura árabe de summac, sementes de gergelim e tomilho seco usada como tempero de salgados.

Zeste: francês para “casca”, a película exterior, lustrosa e colorida da casca de fruta cítrica. Geralmente casca de limão ou laranja cortada muito fino (para aromatizar cremes) ou ralada (para bolos e recheios).

Zimbro: também conhecido como o sabor do gim, são pequenas bagas de cor negra-arroxeada, com cheiro que lembra pinheiro. Usado em marinadas, cozidos, pratos de caça, porco, patês, picles e chutney

Fonte: https://personalchefduarte.wordpress.com/tag/temperos-d

Intolerância à lactose

O Departamento Científico de Nutrologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou um pequeno questionário para ajudar a entender questões ligadas à intolerância à lactose. Ou seja, a incapacidade do organismo de absorver adequadamente o açúcar (carboidrato) presente no leite.

A seguir, 10 perguntas e respostas frequentes sobre o tema:  Continue lendo Intolerância à lactose

Açafrão: mais do que um tempero

A Curcuma longa, conhecida popularmente por açafrão, açafrão da terra ou cúrcuma tem seus benefícios atribuídos ao seu principal componente que é a curcumina.

É um tempero muito utilizado na culinária indiana, rico em vitamina C, ferro, vitaminas do complexo B, potássio e fósforo.

O açafrão tem sabor bastante característico, mas sutil se usado em pequena quantidade. Tem cor amarela bem forte e característica desta especiaria, que chega até a tingir mãos e utensílios quando usamos na forma fresca “in natura”.

Muitos estudos têm sido publicados sobre  seu “poder”:  Continue lendo Açafrão: mais do que um tempero

Açúcar (I)

Conheça 12 tipos de açúcar e as suas indicações

Pensamos que é quase impossível viver sem doces. Há vários tipos de açúcar no mercado, com uma grande diferença entre o processo de fabricação de cada um deles, o que altera a sua composição e uso.

Lembre-se: é importante ficar de olhos abertos na quantidade de açúcar que se vai consumir. Sua saúde agradece!

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Açúcar invertido (trimoline)

A aparência do açúcar invertido é igual a de um xarope, que é exatamente o que ele é. Em uma reação da sacarose, o açúcar tradicional, com água e calor, a molécula se quebra e se divide em glicose e frutose – onde adicionam sucrose a essa mistura.

É usado comumente para fazer balas e biscoitos, pois ele impede a cristalização e funciona como um “conservante”.

Açúcar cristal

Tem como característica os cristais grandes, transparentes ou levemente amarelados. Possui praticamente as mesmas propriedades do açúcar refinado. Existe também o açúcar cristal colorido, que contém corantes alimentícios. Utilizado para preparar receitas e adoçar líquidos e decorar pães, doces e biscoitos.

Açúcar refinado

Este é o açúcar mais utilizado na culinária – e o mais comum de ser encontrado nos supermercados.

imagesSua fórmula é composta por grãos finos e irregulares que são fáceis de serem dissolvidos e misturados. No processo de fabricação, são adicionados produtos químicos para que ele fique branco. Porém, ocorre a perda de vitaminas e sais minerais.

Açúcar vanille ou baunilhado

É um açúcar que contém vaniline, um produto químico com aroma e sabor de baunilha, para preparar biscoitos caseiros e bolos simples sem recheio.

É mais difícil de ser encontrado no mercado. Obtêm-se um resultado parecido adicionando uma colher (das de café) de essência de baunilha para cada colher (sopa) de açúcar refinado na receita.

Açúcar de confeiteiro

Também conhecido como o glaçúcar, o açúcar de confeiteiro é usado para o preparo de chantilly, coberturas e glacês mais homogêneos, pois possui grãos finos que permitem uma mistura mais eficaz, mesmo a frio.

No processo de fabricação, o refinamento é sofisticado e inclui a adição de amido para evitar que os microcristais se juntem novamente. Por ser um açúcar muito fino (parece um talco), é indicado para decorar tortas, bolos e biscoitos.

Açúcar impalpável

Apesar de ser parecido com o açúcar de confeiteiro, o impalpável é ainda mais fino e também conta com a adição de amido de milho em sua composição. Isso porque o amido ajuda a não deixar que o açúcar empelote, pois tira a umidade.

Em geral, é utilizado nas confeitarias, principalmente para fazer macarons (doces franceses).

Uma receita caseira: adicionar 2 colheres (sopa) de amido de milho para cada xícara (chá) de açúcar de confeiteiro e bater a mistura no liquidificador.

Açúcar líquido

Esse tipo de açúcar é bastante usado em indústrias alimentícias para o preparo de bebidas gasosas, doces, balas e é difícil ser encontrado em supermercados.

Para preparar em casa, dissolve-se o açúcar refinado em água. É bom para preparar caldas e coberturas de sobremesas.

Açúcar orgânico

Nesse tipo de açúcar não são utilizados ingredientes artificiais ou agrotóxicos no ciclo de produção. O açúcar orgânico é considerado natural desde o plantio, sem adubos e fertilizantes químicos, até a embalagem biodegradável.

Ele também tem o mesmo poder de adoçante do açúcar refinado – porém, é mais caro, mais grosso, mais escuro e preserva parte de seus nutrientes.

Esse é o tipo mais “saudável”, mas isso não quer dizer que você deve consumi-lo em maior quantidade. Pode-se substituir o refinado pelo orgânico no preparo de sobremesas.

Açúcar demerara

É um açúcar com sabor mais intenso e que tem o processo de fabricação bem parecido com o açúcar cristal – mas não recebe aditivos químicos.

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Os grãos têm aparência marrom-claro ou caramelo e são levemente mais úmidos, devido ao alto teor de melaço de cana que envolve o açúcar. É difícil de ser dissolvido e é empregado para preparar pães e biscoitos.

Açúcar mascavo

Principais características: açúcar escuro, úmido e de sabor forte, pois é extraído depois do cozimento do caldo da cana. Ele conserva o ferro, cálcio e outros sais minerais.

Por ter um gosto bem parecido com o do caldo da cana, não agrada a todos os paladares. É um dos açúcares recomendados por alguns nutricionistas por possuir mais nutrientes do que os outros e ter um preço acessível.

Açúcar gelado

Se você é fã de donuts, aquelas rosquinhas recheadas, provavelmente também gosta do açúcar gelado.

Ele é polvilhado em cima do doce e, por conta de sua composição, não derrete e também pode ser congelado. Mais complicado de se preparar em casa, pode ser encontrado em lojas especializadas.

Açúcar light

É mais doce do que o açúcar refinado, porém o índice calórico é mais baixo. Um cafezinho, por exemplo, precisa de seis gramas de açúcar refinado e dois gramas do light para ficar com o mesmo sabor.

Por conter sacarose (açúcar comum), não é indicado para diabéticos. Bom para preparar receitas de musse, gelatinas e até saladas.

Glicose ou glucose

O principal uso da glicose na culinária, e na confeitaria ainda mais, é impedir que o açúcar forme aquela crosta cristalizada em volta do doce.

Isso porque ela tem um ponto de congelamento baixo, o que ajuda a não deixar brigadeiros duros, por exemplo. Fácil de achar, também aparece como xarope de milho.

http://claudia.abril.com.br/gastronomia/conheca-12-tipos-de-acucar-e-quais-seus-usos-na-cozinha/

Toxicidade

Alguns estudos demostraram que açúcar em excesso é prejudicial à saúde. Mas uma pesquisa fornece evidências que ele pode ser tóxico também em quantidades consideradas normais por organizações de saúde.

Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, analisaram os efeitos do consumo de açúcar equivalente a três latinhas de refrigerante por dia, acompanhadas de uma dieta saudável e balanceada, em um grupo de camundongos.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Human-relevant levels of added sugar consumption increase female mortality and lower male fitness in mice

Onde foi divulgada: periódico Nature Communications

Quem fez: James S. Ruff, Amanda K. Suchy, Sara A. Hugentobler, Mirtha M. Sosa, Bradley L. Schwartz, Linda C. Morrison, Sin H. Gieng, Mark K. Shigenaga e Wayne K. Potts

Instituição: Universidade de Utah (EUA) e outras.

Dados de amostragem: 158 camundongos descendentes de animais que viviam na natureza.

Resultado: Dentre os camundongos alimentados com uma dose de açúcar correspondente a 25% das calorias consumidas, as fêmeas apresentaram uma taxa de mortalidade duas vezes maior do que o grupo de controle e os machos conseguiram 26% menos territórios e se reproduziram 25% menos do que os demais.

Apesar de não poderem ser diretamente transpostos para os seres humanos, os resultados são preocupantes: as fêmeas que receberam a dieta açucarada apresentaram uma taxa de mortalidade duas vezes maior do que o normal. Entre os machos, não houve mudança na expectativa de vida, mas sua capacidade de manter territórios e se reproduzir foi afetada.

Os resultados foram descritos em um estudo publicado nessa terça-feira no periódico Nature Communications.

Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores dividiram 158 camundongos em dois grupos. Os dois foram alimentados de forma balanceada e saudável, mas um dos grupos recebeu 25% das calorias em forma de açúcar – metade glicose e metade frutose.

Um quarto das calorias

Wayne Potts, professor de biologia da Universidade de Utah e um dos autores do estudo, explica que o Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos recomenda que não mais do que um quarto das calorias consumidas deve vir de açúcar adicionado – aquele que é acrescentado aos alimentos durante o processo de fabricação.

Não entram nessa conta os açúcares naturais, presentes em frutas e outros alimentos não processados. De acordo com o pesquisador, de 13% a 25% dos americanos consomem a dose de açúcar utilizada no estudo, que equivale, por dia, ao açúcar presente em três latas de refrigerante.

Instinto natural

Um detalhe importante desse estudo: ele não foi feito com animais de laboratório. Como muitos ratos vivem dentro de casas, eles acabam compartilhando de certa forma os hábitos alimentares dos humanos, o que os torna um bom modelo para estudos relacionados à alimentação. “Eles têm vivido com o mesmo tipo de alimentação que nós desde a revolução agrícola, 10.000 anos atrás”, diz Potts.

Leia também:

Açúcar: um grande vilão da saúde

Consumo de açúcar deve ser controlado assim como álcool e tabaco

Alimentos para o bom humor

Essa ligação começa quando o bebê nasce: ao ser amamentado, ele não apenas é nutrido, mas sente prazer.

Neurotransmissores

A explicação para esse envolvimento de nossas emoções é científica: a química dos alimentos é capaz de alterar a produção de neurotransmissores – substâncias que transmitem impulsos nervosos no cérebro e são responsáveis pelas sensações.

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Há uma série de alimentos que podem contribuir para melhorar o ânimo porque estimulam a produção dos neurotransmissores responsáveis pelo prazer, bem-estar e euforia – entre os quais serotonina, dopamina, noradrenalina e acetilcolina.

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Serotonina

O mais estudado neurotransmissor é a serotonina. “Sua produção pode ser aumentada com o consumo de alimentos ricos em triptofano, um aminoácido, e carboidratos”, explica Rosana Raele, nutricionista do Centro de Medicina Preventiva Einstein.

É por isso que quando alguém está chateado e como um doce tem a sensação de que melhorou.

Na Inglaterra, o estudo Food and Mood Project (Projeto Comida e Humor) revelou que mudanças no que comemos podem ser positivas para a saúde mental.

Cerca de 200 pessoas fizeram uma dieta recomendada e avaliaram o impacto da mudança nutricional no seu humor.

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A experiência mostrou que 26% tiveram uma melhora na instabilidade emocional, 24% na depressão e 26% em ataques de pânico e ansiedade.

Os indivíduos estudados diminuíram o consumo de açúcar, cafeína, álcool e chocolate e aumentaram o de frutas, peixes e líquidos.

Seis refeições diárias

Uma observação importante: ficar muito tempo sem comer reduz os níveis de glicose, o que pode afetar negativamente o humor.

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Assim, o ideal é alimentar-se seis vezes ao dia: café-da-manhã, colação (lanche matinal), almoço, lanche, jantar e ceia.

Fontes de bom humor

Conheça alguns dos principais alimentos que podem ajudar a melhorar e manter o astral.

Chocolate

Além do açúcar, contém tirosina – substância que estimula a produção de serotonina – e minerais importantes como cobre, manganês e magnésio (nutriente que fica em falta no período pré-menstrual).

Dispara a produção de endorfina e dopamina, neurotransmissores responsáveis pelo relaxamento. Os mais recomendados são os com 70% de teor de cacau pelo alto poder antioxidante.

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Aveia

Cereal que contém altas doses de triptofano.

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Além do aminoácido que auxilia o organismo a liberar a serotonina, também tem bons níveis de selênio, que colabora para a produção de energia.

Banana madura

Contém duas substâncias que auxiliam o humor: os carboidratos, que estimulam a produção de serotonina e a vitamina B6, que garante mais energia. É ótima como opção de lanche rápido.

Brócolis

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Rico em ácido fólico, que é importante para a liberação da serotonina. Além de garantir o bom humor, renova as células e previne defeitos no sistema nervoso dos fetos, portanto é essencial para as gestantes.

Espinafre e folhas verde-escuras

Têm efeito antidepressivo por serem ricos em magnésio – que atua na produção de energia, potássio e vitaminas A, C e do complexo B, que ajuda a manter o sistema nervoso tranquilo.

Oleaginosas

São as nozes, castanhas, amêndoas e a mais poderosa de todas, a castanha-do-brasil. Auxiliam na diminuição do estresse por conterem um importante antioxidante, o selênio.

Laranja, maracujá e jabuticaba

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Por terem altas doses de vitamina C, previnem o cansaço e combatem o estresse. Também colaboraram com as defesas do organismo.

A jabuticaba ainda tem a vantagem de conter vitaminas do complexo B.

Leite

Produz um efeito relaxante em toda a musculatura graças ao triptofano, que é precursor da serotonina.

Ovos

Contêm substâncias que garantem o bom humor, como a tiamina e niacina (vitaminas do complexo B), além de fazerem bem para a memória.

Peixes e frutos do mar

Grandes fontes de minerais importantes para a atividade cerebral, como o selênio. Também ajudam a combater o cansaço e a ansiedade.

Os frutos do mar são ricos em zinco, mineral essencial para o bom humor.

Pimenta

A sensação de ardência é provocada pela capsaicina – substância presente na pimenta – e faz com que o cérebro produza mais endorfina, neurotransmissor responsável pela sensação de euforia.

comidahumorA pimenta-de-cheiro, a vermelha e a malagueta são as melhores para o humor.

Sementes de abóbora e girassol

Ricas em triptofano, além auxiliarem na manutenção do bom humor, também ajudam a melhorar a qualidade do sono.

Podem ser consumidas entre as refeições, como lanche.

Alface

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Tem efeito calmante em razão da lactucina, substância presente em maior quantidade nos talos e coração, que devem fazer parte das saladas, juntamente com as folhas.

Sugestão de “cardápio animado”

Uma alimentação balanceada, sem radicalismo e perseguição de determinados itens, é sempre a mais recomendada.

“É importante manter o equilíbrio no fornecimento de nutrientes, principalmente os envolvidos em uma estrutura bioquímica essencial como o nosso cérebro”, diz a nutricionista Rosana.

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Ela elaborou este exemplo de cardápio com 2000 calorias para um dia com bastante bom humor e energia.

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Café da manhã

  • 1 copo de suco de laranja
  • ½ mamão papaia com aveia
  • 2 fatias de pão integral
  • 1 fatia de queijo brancoo_humor_salva

Lanche da manhã

  • 3 castanhas-do-pará

Almoço

  • Salada de folhas verdes com tomate
  • 3 colheres (sopa) de arroz integral
  • 1 concha de feijão
  • 3 colheres (sopa) de espinafre refogado
  • Salada de frutas

Lanche da tarde

  • 1 banana com aveia

Jantar

  • Salada de folhas verdes / cenoura/ beterraba
  • 3 colheres (sopa) de arroz integral
  • Salmão assado com amêndoas
  • Brócolis sautée
  • Melão ou jabuticabas

Ceia

  • Chá de erva-doce
  • 4 biscoitos integrais

Fonte:

http://www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/alimentos-para-o-bom-humor.aspx

Biomassa de banana verde (benefícios)

Alimentos funcionais e fibras alimentares

Alimentos funcionais cada vez mais tem despertado interesse. Para melhorar as características dos alimentos, uma possibilidade consiste no emprego de carboidratos não digeríveis ou fibras alimentares (FA).bv_receitas_webAmido resistente I

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que mais de 55% da energia ingerida pelo ser humano seja proveniente de carboidratos.

Nesse contexto, destaca-se o amido resistente (AR), que não é absorvido/digerido no intestino delgado de indivíduos saudáveis, podendo ser fermentado no intestino grosso, utilizado como substrato pela microbiota intestinal (fermentação colônica)  gerando ácidos orgânicos de cadeia curta (acetato, butirato e propionato).

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Desta forma, regularizam o transito intestinal e agem como agentes protetores de várias doenças como diarreia, inflamação intestinal e câncer de cólon.

Banana (Musa spp.)

A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo, sendo produzida na maioria dos países tropicais e subtropicais.

No Brasil, o cultivo da banana apresenta alto índice de perdas na cadeia produtiva devido a  falhas na colheita, pós-colheita e nos sistemas de transporte, distribuição e armazenamento.

Verde

O fruto ainda verde contém maior quantidade de sais minerais, flavonoides, altas concentrações de amido resistente e apenas 2% de açúcares.

A banana verde pode ser utilizada na elaboração de alimentos com propriedades funcionais e ainda representa uma alternativa para o incremento da cadeia produtiva da banana, considerando a utilização do fruto ainda verde para produção de biomassas e farinhas.

BBV e FBV

Torna-se importante conhecer a composição nutricional e as propriedades funcionais da biomassa (BBV) e farinha (FBV) de banana verde.

O componente fundamental que confere características funcionais à BBV e à FBV é o amido resistente que pode ser classificado como tipos AR1, AR2 e AR3, e sua concentração pode variar de acordo com o cultivo.

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Prebiótico 

A grande vantagem da inclusão de biomassa e farinha de banana verde nas formulações de alimentos funcionais deve-se à presença de amido resistente, que não é digerido no intestino delgado e servirá de substrato para micro-organismos, atuando como prebiótico.

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A sua digestão lenta está associada ao controle do diabetes e, a longo prazo, poderia até mesmo reduzir o risco de desenvolver a doença além de redução nos níveis de colesterol LDL, prevenção de constipação, diverticulose e até mesmo a diminuição no risco de câncer de cólon.

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Em outras palavras:

Benefícios da biomassa de banana verde

Produzida a partir da banana verde, a biomassa tem apresentado resultados promissores em diferentes pesquisas científicas. No entanto, mais estudos são necessários para se recomendar seu uso para a saúde.

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A banana (Musa spp.) é uma das frutas mais consumidas no mundo. Quando verde, a fruta pode ser utilizada para a produção de uma farinha, popularmente chamada de biomassa.

Banana não tem só “vitamina” 

O principal componente nutricional da biomassa é o amido (73g por 100g), em especial o amido resistente, com quantidades que variam entre 10% e 40%, dependendo da espécie.

O produto também possuiu proteínas (4,54g por 100g) e micronutrientes, tais como fósforo (190mg por 100g), potássio (185mg por 100g) e cálcio (157g por 100g).

Variedade sem glúten

A biomassa pode ser utilizada em massas, sucos, sorvetes e em produtos de panificação como pães, bolos e biscoitos.

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Pode inclusive substituir a farinha de trigo para a produção de alimentos sem glúten destinados aos portadores de doença celíaca.

Benefícios

Em pesquisas científicas desenvolvidas in vitro, a biomassa demonstrou capacidade de aumentar a atividade pré-biótica por meio da produção de acetato, propionato e butirato – ácidos graxos voláteis que alteram o ph e a microbiota intestinal, produzindo efeitos fisiológicos benéficos.

Foram relatados efeitos positivos também sobre a glicemia, com diminuição da curva glicêmica quando comparada ao efeito produzido pelo pão branco.

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Em seres humanos, os estudos são bastante escassos. Foi avaliado o efeito da suplementação com 30g de banana verde (sob a forma de farinha ou cookies) durante quatro dias por indivíduos ileostomizados.

Acetato e butirato

Após a secagem dos efluentes ilíacos, foi identificada uma maior excreção de energia, ferro e ácido quenodesoxicólico (um tipo de ácido biliar), quando comparado aos efluentes do período sem suplementação.

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A fermentação posterior in vitro destes efluentes também revelou uma maior produção de acetato e butirato. Os efeitos foram atribuídos ao teor de amido resistente presente na biomassa.

Tomados em conjunto, os resultados são promissores, mas os pesquisadores afirmam que mais estudos são necessários para se constatar os reais efeitos da biomassa para a saúde humana e também determinar a quantidade ideal de consumo para a produção de tais benefícios.

Revista publica 16 receitas com a biomassa

http://mdemulher.abril.com.br/receitas/boa-forma/16-receitas-saborosas-com-biomassa-de-banana-verde

Clique para acessar o MBI15005.pdf

https://www.nestle.com.br/nestlenutrisaude/NutricaoNaMidia.aspx?id=

Receitas especiais (saborosas)

A teoria

A professora pergunta:

– Diga 3 coisas que comprovem que verduras são importantes para a saúde.

O menino responde:

– Minha mãe diz que são, o livro e a senhora, também, professora.

A prática

Nem sempre a gente tem ideia do que servir para as crianças, não é verdade? Quem tem filho “difícil para comer”, entende bem.

As mães se desdobram, capricham e as crianças nem mexem no prato.

Recebi da Rafaella, mãe da querida Liz, algumas sugestões interessantes de pratos infantis, disponíveis no endereço:  http://www.cozinhadamonica.com/

Receita de quibe

Veja também a receita de quibe recheado de forno aqui.

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Para 15 quibes:

Ingredientes:

  • 1/2 kg de carne moída (patinho)
  • 200 gramas de trigo para quibe
  • uma pitada de canela em pó
  • uma pitada de louro em pó
  • uma pitada de noz moscada
  • 2 colheres de azeite
  • sal e pimenta a gosto
  • óleo para fritar
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Preparei assim:

Deixei de molho o trigo em água de um dia para o outro.

No dia seguinte, escorri a água e espremi bem o trigo em uma peneira, para tirar o máximo de água possível.

Separei um terço da carne moída e refoguei em uma panela com o azeite, uma pitada de cada tempero e sal.

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Reservei.

À parte, misturei o restante da carne moída que estava crua com o trigo, os temperos e o sal.

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Aí vem o pulo do gato:

Bati essa mistura no processador de alimentos.

Descobri nas minhas pesquisas que era preciso sovar muito bem a massa, como fazem os árabes, para que o trigo “soltasse a liga”, e assim quando eu fosse fritar os quibes não esfarelassem.

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Alimentos funcionais

Manter uma alimentação equilibrada é fator importante para a promoção da saúde e diminuição dos riscos de algumas doenças crônicas

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Os alimentos funcionais fazem parte de uma nova concepção de alimentos, lançada pelo Japão na década de 80. O programa de governo japonês tinha o objetivo de desenvolver alimentos saudáveis para a população que apresentava uma grande expectativa de vida.

Diversos fatores têm contribuído para o desenvolvimento dos alimentos funcionais. Entre eles, o aumento da consciência dos consumidores que desejam melhorar a sua qualidade de vida e optam por hábitos saudáveis.

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Um alimento pode ser considerado funcional se afetar beneficamente uma ou mais funções alvo no corpo, além de possuir efeitos nutricionais adequados e combinar produtos comestíveis de alta flexibilidade com moléculas biologicamente ativas.

A estratégia principal seria a de corrigir distúrbios metabólicos, reduzir riscos de doenças e a manutenção da saúde.

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Classificação

Podem ser classificados: quanto à fonte, de origem vegetal ou animal, ou quanto aos benefícios que oferecem, atuando em seis áreas do organismo: no sistema gastrointestinal; no sistema cardiovascular; no metabolismo de substratos; no crescimento, no desenvolvimento e diferenciação celular; no comportamento das funções fisiológicas e como antioxidantes.

Características principais

Alimentos funcionais caracterizam-se por oferecer benefícios à saúde, além do valor nutritivo inerente à sua composição química, podendo desempenhar papéis potencialmente benéficos na redução do risco de doenças crônico-degenerativas.

Os alimentos funcionais apresentam as seguintes características:

  1. devem ser alimentos convencionais e serem consumidos na dieta normal/usual;
  2. devem ser compostos por componentes naturais, algumas vezes, em elevada concentração ou presentes em alimentos que normalmente não os supririam;
  3. devem ter efeitos positivos além do valor básico nutritivo, que pode aumentar o bem-estar e a saúde e/ou reduzir o risco de ocorrência de doenças, promovendo benefícios à saúde além de aumentar a qualidade de vida, incluindo os desempenhos físico, psicológico e comportamental;
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  5. a alegação da propriedade funcional deve ter embasamento científico;
  6. pode ser um alimento natural ou um alimento no qual um componente tenha sido removido;
  7. pode ser um alimento onde a natureza de um ou mais componentes tenha sido modificada;
  8. pode ser um alimento no qual a bioatividade de um ou mais componentes tenha sido modificada.alimentos-funcionais-solucao-para-as-doencas-1-243-thumb-570

Manter uma alimentação equilibrada é um fator importante para a promoção da saúde e diminuição dos riscos de algumas doenças crônicas. Alguns alimentos apresentam componentes ativos capazes de prevenir ou reduzir o risco do desenvolvimento de doenças.

Consumo regular e balanceado

No entanto, para obter o benefício, é necessário consumi-los regularmente. Também vale lembrar que os resultados são obtidos quando a alimentação é balanceada. Não adianta comer carnes gordas com salada de soja, achando que a soja irá proteger contra o aumento do colesterol.

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Na lista abaixo, estão citados alguns dos principais alimentos funcionais, seus componentes, propriedades e a quantidade recomendada para consumo, segundo a equipe do Hospital Albert Einstein:

 SOJA E DERIVADOS

Componente ativo: proteína da soja

Benefício: redução dos níveis de colesterol.

Quantidade recomendada: a ingestão sugerida de proteína de soja por dia é de 25g para diminuição do colesterol ruim (LDL) e de 60g por dia para diminuição dos sintomas da menopausa*.

PEIXES COMO SARDINHA, SALMÃO, ATUM, ANCHOVA, TRUTA E ARENQUE
Componente ativo: ácidos graxos ômega-3.

Benefício: redução do colesterol ruim (LDL) e ação anti-inflamatória.

Quantidade recomendada: 3 porções por semana*.

ÓLEOS DE LINHAÇA, SOJA, NOZES, AMÊNDOAS, CASTANHAS E AZEITE DE OLIVA
Componente ativo: ácido Graxo Poli-insaturado (ácido linoleico).

Benefícios: estimula o sistema imunológico, tem ação anti-inflamatória e reduz os riscos de doenças cardiovasculares.

AZEITE, ÓLEO DE CANOLA, AZEITONAS, ABACATE E FRUTAS OLEAGINOSAS (CASTANHAS, NOZES, AMÊNDOAS)

Componente ativo: ácido Graxo Monoinsaturado (ácido oleico).

Benefícios: previne a formação de ateromas (placas de gordura que se formam nos vasos sanguíneos), e também tem ação imunológica e hipotensora (reduz pressão arterial).

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CHÁ VERDE, CEREJAS, AMORAS, FRAMBOESAS, UVA ROXA, MIRTILO E VINHO TINTO

Componentes ativos: catequinas Resveratrol.

Benefícios: podem prevenir certos tipos de câncer, reduzem o colesterol e estimulam o sistema imune, além de obterem ação antioxidante.

Quantidade recomendada (não válido para o vinho tinto): 4 a 6 xícaras por dia para diminuição do risco de câncer de esôfago e gástrico. Algumas pesquisas recomendam o consumo de 1,5 a 2 litros por dia para aumentar o gasto calórico e a queima de gordura.

TOMATE E DERIVADOS (MOLHO DE TOMATE, SUCO DE TOMATE), GOIABA VERMELHA, PIMENTÃO VERMELHO E MELANCIA (FRUTAS AVERMELHADAS)

Componente ativo: licopeno.

Benefícios: ação antioxidante, redução dos níveis de colesterol e possível prevenção do risco de certos tipos de câncer, principalmente o de próstata.

FOLHAS VERDES EM GERAL (ESPINAFRE, COUVE, MOSTARDA) E MILHO

Componentes ativos: luteína e zeaxantina.

Benefícios: ação antioxidante, proteção contra degeneração macular (alterações na visão) e catarata.

Quantidade recomendada: algumas pesquisas apresentaram bons resultados na diminuição do risco de degeneração macular (40%) e de catarata (19%), com o consumo de 6mg/dia**. Para referência, 4 a 7 porções de hortaliças e frutas fornecem 2 a 4 mg de luteína e zeaxantina.

 CENOURA, MANGA, ABÓBORA, PIMENTÃO VERMELHO E AMARELO, ACEROLA E PÊSSEGO (FRUTAS ALARANJADAS)

Componente ativo: betacaroteno.

Benefício: ação hipotensiva (reduz a pressão arterial).alimentos-funcionais (2)

COUVE-FLOR, REPOLHO, BRÓCOLIS, COUVE DE BRUXELAS, RABANETE E MOSTARDA.
Componentes ativos: indóis e isotiocianatos.

Benefícios: indutores de enzimas protetoras que podem proteger contra alguns tipos de câncer, principalmente o de mama.

SOJA, FRUTAS CÍTRICAS, TOMATE, PIMENTÃO, ALCACHOFRA, CEREJA E SALSA.

Componentes ativos: flavonóides.

Benefícios: podem prevenir o risco de certos tipos de câncer. Ação vasodilatadora, anti-inflamatória e antioxidante.

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AVEIA, CENTEIO, CEVADA, LEGUMINOSAS (FEIJÕES, ERVILHA, LENTILHA), FRUTAS COM CASCA.

Componentes ativos: fibras solúveis, insolúveis e beta-glucana (aveia).

Benefícios: podem auxiliar na redução do risco para câncer de cólon e contribuir para o bom funcionamento intestinal. Auxiliam no controle da glicemia (fibras solúveis), podem aumentar a sensação de saciedade e na diminuição dos níveis de colesterol.

Quantidade recomendada: cerca de 3g por dia de beta-d-glucanas (equivalente ao consumo de 40g de farelo de aveia ou 60g de farinha de aveia).

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ALHO E CEBOLA

Componentes ativos: sulfetos alílicos (alil sulfetos).

Benefícios: podem auxiliar na redução de colesterol, pressão sanguínea, câncer gástrico e auxiliar os processos do sistema imunológico.

Quantidade recomendada: 1 dente de alho por dia para diminuição da pressão arterial e dos níveis de colesterol.*

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LINHAÇA, NOZ MOSCADA

Componentes ativos: lignanas.

Benefício: podem auxiliar na inibição de alguns tipos de tumores.

  1. *Recomendações da American Dietetic Association
  2. ** (Nurses Health Study and Health Professionals Follow-up, 1999).

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REFEIÇÕES IDEAIS (Boa sorte!)

Cardápio

 Café da manhã

  • Chá de ervas
  • Pão integral com linhaça e queijo branco
  • Mamão com aveia

Lanche da manhã

  • 1 maçã

Almoço

  • Salada: rúcula, agrião e tomate temperada com azeite
  • Arroz integral
  • Feijão
  • Peito de frango grelhado
  • Brócolis e cenoura sauté
  • Abacaxi
  • Suco de Melancia

Lanche da tarde

  • Bebida a base de soja batida com morangos

Jantar

  • Salada: soja com cenoura a Juliene (ralada) e berinjela temperada com azeite
  • Sardinhas ao forno com pimentões e cebola
  • Purê de batata
  • Chicória refogada
  • Salada de frutas
  • Suco de uva

Ceia

Chá de hortelã ou outro chá verde

 

Fontes:

  • MORAES F. P. e COLLA L. M. Alimentos funcionais. Revista Eletrônica de Farmácia Vol 3 (2), 99-112, 2006. file:///F:/Documents/1%20Site%20FB/Alimentos%20funcionais/2082-9018-1-PB.pdf
  • https://www.einstein.br/noticias/noticia/alimentos-funcionais
  • Associação Brasileira de Alimentos Funcionais: www.abaf.org.br – “Previna Doenças, Faça do Alimento seu medicamento”, Jocelem Mastroldi Salgado Centro Valéria Paschoal de Educação (CVPE) – Curso de Pós-Graduação em Alimentos Funcionais.

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Como você pode dizer que não gosta de uma coisa que nunca provou? 

A teoria

A professora pergunta ao Pedrinho:

– Diga 3 coisas que comprovem que legumes e verduras são importantes para a saúde.

O menino responde:

– Minha mãe diz que são. A senhora e o livro também dizem a mesma coisa, professora!

A prática

Nem sempre a gente tem ideia do que servir para as crianças, não é verdade?

Quem tem filho “difícil para comer” entende bem.

As mães se desdobram, capricham e as crianças nem mexem no prato.

As criança escutam: “sua batata está assando”.  Quem sabe dá certo levar a receita ao pé da letra?

Receita prática, simples e rápida de batata assada.

Em quinze minutos as batatas ficam prontas.

O queijo gorgonzola utilizado no recheio pode ser substituído por qualquer outro que você preferir.

Vale a pena experimentar.

Ingredientes:
1 batata (média ou grande)
50 gramas de queijo gorgonzola
1 dente de alho amassado
1 fio de azeite.

Veja como a cozinheira fez:
“Lavei muito bem a batata. Fiz alguns furinhos na casca com a ponta de uma faca. É importante furar a casca para evitar que esta se rompa dentro do micro-ondas, provocando uma “explosão” da batata.

Levei ao micro-ondas em potência máxima por 4 minutos.

Usei uma batata média. Se você usar uma batata grande, pode ser que o tempo de cozimento seja um pouco maior: experimente deixar 5 minutos.

Retirei a batata do micro-ondas e cortei-a ao meio

Raspei a batata, retirando todo o “purê”, deixando mais ou menos meio centímetro de batata na casca (muito cuidado para não romper a casca).

Esfreguei o dente de alho nas batatas e reguei com um pouquinho de azeite. Reservei.
Amassei muito bem o queijo gorgonzola com a batata que retirei das cascas.

Coloquei novamente este purê dentro das cascas. Reguei com um pouquinho de azeite e levei ao forno convencional (utilizei o grill) para gratinar.

Se você não tiver o grill, não tem problema.

É só levar ao forno para dourar um pouquinho.

E servi.”

Bom-apetite!

Dica: Esta receita pode ser preparada com qualquer queijo, além do gorgonzola. Porém, como este queijo já é bem salgado, não precisa acrescentar mais sal. Se você for utilizar um queijo com pouco sal ou de sabor mais neutro, experimente aromatizar com algum tempero, como ervas frescas, manjericão, orégano, cebola, alho, etc. e corrija o sal, se necessário.

Esta e outras sugestões interessantes de pratos infantis estão disponíveis no endereço:  http://www.cozinhadamonica.com/

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Receitas sem leite. Atenção aos casos de alergia à proteína do leite de vaca (APLV).

marca_Leite_NAOAPLV-x-ILImagens da internet (não pertencem ao autor) de crianças supostamente portadoras de alergia ao leite de vaca (APLV):
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UrticáriaShrCkCK0Lqm4XazP0tPQUQqUlGE9mWum_med Alergia-alimentar1 Alergia-a-Proteína-do-Leite

BEM-CASADO

Bem casado

BISCOITO DE CHOCOLATE biscoitos-chocolate BOLO DE ANIVERSÁRIO BOLO DE ANIVERSÁRIO BOLO DE CENOURA COM COBERTURA DE CHOCOLATE BOLO DE LARANJA
decoracao-bolo-festa-aniversario ESFIHA FECHADA DE CARNE

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A Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), com o apoio da Nestlé Nutrition, produziu um material da maior importância.

Para todos os cuidadores, é fundamental um olhar mais amplo, que contemple o lado saudável que existe em toda criança com alergia alimentar.

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Esta é a história desse Manual (em anexo): “todos nós nos sensibilizamos pelo fato das crianças com alergia alimentar se sentirem excluídas das refeições com o irmão, da hora do lanche na escola ou pelo fato de sua festa de aniversário ter que ser diferente daquelas dos amigos.

“Assim, decidimos que faríamos alguma coisa e não ficaríamos lamentando junto com a família e o paciente. No nosso caminho fomos encontrando outros sonhadores, como os profissionais da Nestlé, e juntos trabalhamos neste projeto.”

“Essas receitas foram idealizadas dentro da Unidade de Alergia e Imunologia e Divisão de Nutrição, no início do ambulatório de alergia alimentar.

Após um longo tempo, nasceu este livro, dirigido aos profissionais que integram esse grande time de cuidadores de pacientes com alergia alimentar.

Que todos se deliciem com estas receitas e ofereçam aos pacientes uma chance de ter prazeres comuns com uma simples refeição.

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“Convidamos vocês a lerem, testarem e utilizarem este livro para orientação de seus pacientes.”

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